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Covid-19: vacina da Pfizer tem 95% de eficácia em fase final de testes

Farmacêutica anunciou nesta quarta-feira, 18, que irá iniciar o processo de registro emergencial do medicamento junto à agência reguladora americana

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2020, 12h26 - Publicado em 18 nov 2020, 09h28

A farmacêutica Pfizer e a empresa de biotecnologia BioNTech anunciaram nesta quarta-feira, 18, que obtiveram resultados finais da fase 3 dos estudos para uma candidata a vacina para Covid-19. A análise apontou que o fármaco é 95% eficaz contra o novo coronavírus a partir do 28º dia de aplicação. Resultados conhecidos na semana passada apontavam para 90% de eficácia. A análise final divulgada nesta quarta aponta para um fármaco com uma taxa de sucesso ainda maior.

Estes resultados foram obtidos após a análise inicial de 170 casos confirmados, 162 deles no grupo que recebeu medicamento placebo e outros oito  que receberam a vacina. “A eficácia foi consistente em dados demográficos de idade, sexo, raça e etnia”, diz o comunicado. Em adultos com mais de 65 anos de idade a eficiência foi superior a 94%. Foram detectados dez casos severos no estudo, nove deles no grupo de placebo e um no que efetivamente recebeu a vacina.

Em relação à segurança, a vacina foi bem tolerada sem efeitos adversos graves entre os 43.000 voluntários que receberam as doses. O maior efeito colateral aferido foi fadiga (com 3,8 de ocorrência) e dor de cabeça (com 2%) de ocorrência.

As empresas anunciaram que vão enviar um pedido de registro de emergência à Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora de medicamentos nos EUA, em alguns dias. “Os resultados do estudo marcam um passo importante nesta jornada histórica de oito meses para apresentar uma vacina capaz de ajudar a acabar com esta pandemia devastadora. Continuamos avançando na velocidade da ciência para compilar todos os dados coletados até agora e compartilhar com os reguladores em todo o mundo”, disse o Dr. Albert Bourla, Presidente e CEO da Pfizer.

A empresa planeja produzir, globalmente, 50 milhões de doses da vacina ainda em 2020 e 1,3 bilhão de doses até o fim de 2021.

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