Coronavírus: teste ‘revolucionário’ é aprovado na Inglaterra
Autoridades de saúde do país garantem que exame pode aferir com 100% de certeza se alguém contraiu ou não a Covid-19
Um teste chamado de “revolucionário” pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson para descobrir se uma pessoa já teve ou não a Covid-19 foi aprovado nesta quinta-feira 14 na Inglaterra. As autoridades de saúde do país garantem que o novo exame de anticorpos pode afirmar com 100% de certeza se alguém já contraiu o novo coronavírus.
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Clique e AssineO exame de sangue detecta os anticorpos presentes nos pacientes que foram expostos ao vírus, mesmo se eles não chegaram a desenvolver os sintomas da doença. Os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate serão as primeiras pessoas testadas no Reino Unido. A Public Health England, órgão que cuida da saúde pública no país, autorizou o primeiro teste comercial para uso da população.
“Na semana passada, nossos especialistas realizaram uma avaliação independente do novo teste de sorologia em tempo recorde, concluindo que é um teste com especificidade de 100%. Este é um desenvolvimento muito positivo, porque esse teste de anticorpos é um marcador muito confiável de infecção passada”, afirmou o coordenador do programa John Newton ao jornal The Times.
Uma especificidade de 100% significa que não há a probabilidade de haver um exame com um resultado falso positivo. Portanto, se os exames de uma pessoa identificar os anticorpos para a doença, significará que ela realmente contraiu o coronavírus, sem possibilidade de erro, garantem as autoridades britânicas.
A busca agora é para saber se os pacientes curados estão imunes. A Inglaterra acredita que isso permitirá que as autoridades meçam a extensão da contaminação pelo vírus e pode dar mais liberdade aos que foram testados como positivos. Os especialistas do país esperam que quem já teve a Covid-19 esteja imune por dois ou três anos. “O exame pode indicar alguma imunidade a infecções futuras, mas o fato de a presença de anticorpos indicar imunidade ainda permanece incerta”, ponderou Newton.