As farmacêuticas Pfizer e Moderna pediram à Agência Europeia de Medicamentos (a chamada EMA) a aprovação de venda condicional para seus imunizantes para Covid-19 no bloco. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 1º. Trata-se de um tipo de autorização emergencial, que requer um acompanhamento de resultados de estudos mesmo após a liberação de uso e venda.
A agência afirmou que a autorização pode se dar em “semanas”, diante da robustez de dados de segurança e eficácia dos imunizantes. Para a vacina da Moderna, a previsão é de que o parecer seja dado até 12 de janeiro. O cronograma para aprovação da vacina da Pfizer (desenvolvida em parceria com a empresa de bioteconologia BioNTech) é 29 de dezembro.
O órgão regulador esclareceu que a celeridade no processo só foi possível diante da revisão contínua de dados oferecidos pelas farmacêuticas. Para o trabalho, comitês científicos integrarão uma força-tarefa para avaliar toda a documentação oferecida pelos laboratórios.
Tanto a Pfizer quanto a Moderna iniciaram o processo de autorização emergencial dos medicamentos também nos Estados Unidos, em pedidos à rigorosa Food And Drug Administration, a chamada FDA, agência reguladora de medicamentos no país.
Nos primeiros resultados da Fase 3 de estudos, com grande número de voluntários, os imunizantes apresentaram segurança em relação aos efeitos adversos graves. A eficácia aferida foi de 94% para a Moderna e 95% para a Pfizer.