Aprovadas em caráter emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas contra Covid-19 das farmacêuticas Sinovac e Sinopharm, sediadas na China, são de interesse da aliança global de distribuição de imunizantes Covax Facility — ligada justamente à OMS.
As negociações estão a cargo da Aliança Global de Vacinas (Gavi), braço da Fundação Bill e Melinda Gates. Em nota enviada à reportagem de VEJA, a entidade informou que mantém conversas especificamente com a Sinovac e a Sinopharm, além de outras farmacêuticas, para que possa “expandir e diversificar” seu portfólio.
Até agora, a Covax Facility informa que distribuí as vacinas da Pfizer e AstraZenenca — a segunda sendo produzida pela própria farmacêutica e pelo Instituto Serum, na Índia. Há também acordos fechados com Johnson & Johnson, Moderna, Novavax (produzida pela própria farmacêutica e pelo Instituto Serum) e Sanofi-GSK.
A aliança Covax Facilty — da qual o Brasil faz parte — prevê distribuir de maneira mais igualitária os imunizantes contra o coronavírus globalmente. Até agora, a aliança despachou 87 milhões de doses de vacina para 131 países participantes. De acordo com informações da projeção de entregas de antígenos contra a Covid-19, divulgado pelo Ministério da Saúde, a aliança já enviou ao Brasil por volta de 5 milhões de doses da vacina AstaZeneca.
Novas doses
Nesta terça-feira, 15, o Ministério da Saúde informou que 842.400 doses da vacina da Pfizer devem chegar ao país na semana que vem por meio da aliança internacional. Essas unidades já estavam previstas no mais recente planejamento de entregas liberado pelo governo federal. De acordo com a pasta, ao todo são esperadas 42,5 milhões de aplicações por meio da aliança — o suficiente para imunizar 10% da população Brasileira, com duas doses.
Confira o avanço da vacinação no Brasil: