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Coronavírus: testes mais velozes chegam ao país

Criados por startups, os novos métodos não dependem da utilização de reagentes e permitem resultado em até 45 minutos

Por Alexandre Senechal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 mar 2021, 01h00 - Publicado em 23 jun 2020, 18h05
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  • Dois novos exames para Covid-19 chegaram ao país. Eles aumentam a capacidade de produção de testes e diminuem o tempo de espera dos resultados em relação ao PCR, o método mais utilizado para encontrar partículas do vírus no organismo.

    A velocidade no tempo do diagnóstico está associada ao fato de dispensarem o uso de reagente para identificar o vírus. O teste PCR convencional é feito em três etapas: extração, ampliação e detecção. A primeira delas depende de reagentes que estão em escassez no mercado e coloca o Brasil em concorrência com outros países, como os Estados Unidos, para poder adquiri-los.

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    Os dois novos exames não necessitam dos reagentes para descobrir se uma pessoa está infectada. “É como se, para lavar o cabelo, eu precisasse primeiro passar sabonete, depois xampu e depois um creme, e não conseguisse lavar se não tivesse o sabonete. Esses novos testes tiram a necessidade do sabonete”, explica, em forma de metáfora, Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa, a  rede de laboratórios que trouxe os produtos para o país.

    O primeiro exame, que já está disponível no país, é o sequenciamento por Sanger. O teste é desenvolvido pela startup americana Billion to One e foi disponibilizado no Brasil em uma parceria exclusiva com a rede privada de laboratórios. Ele permite adicionar mais 3.000 diagnósticos por equipamento diariamente, o que aumentou a capacidade da empresa para 20.000 exames moleculares por dia, na soma do Sanger com o PCR.

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    O Sanger leva vantagem em relação ao PCR, pois precisa apenas de uma hora para ser processado, enquanto o PCR demora quatro horas para disponibilizar os resultados. O valor final para o consumidor será praticamente o mesmo: em torno de 240 reais.

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    A segunda iniciativa ainda está em fase de validação e estará disponível no país em julho – e, por isso, não tem uma base de preço definida. É um exame molecular baseado no CRISPR, uma técnica de edição gênica mais inovadora na área de genética e que detecta o RNA viral em menos tempo. Uma parceria com a startup argentina sediada nos Estados Unidos CASPR Biotech proporcionou a chegada no exame no Brasil. Ele permite a obtenção do resultado em até 45 minutos.

    Ambos permitem que precisão do diagnóstico seja ainda mais efetiva do PCR, que tem uma especificidade de 100% e uma sensibilidade de 80%. “A diferença entre os dois fatores é que a especificidade reduz a chance de um falso positivo a praticamente zero. Se der positivo, você tem a doença. A sensibilidade tem a ver com o falso negativo. O PCR tem mais chance de não identificar o vírus caso a infecção seja muito precoce, ou muito tardia, com quantidade viral muito baixa. Os novos testes tem uma sensibilidade acima de 80%”, elucida Gasparetto.

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