Em coletiva de imprensa do governo estadual desta quarta-feira, 3, o vice-governador Rodrigo Garcia afirmou que os casos do novo coronavírus em São Paulo ficarão entre 190.000 e 265.000 até o fim de junho. A estimativa matemática foi realizada por especialistas do Centro de Contingência do Coronavírus, montado por Doria, e leva em consideração a transmissibilidade da doença, entre outros dados epidemiológicos da pandemia.
Considerando os números divulgados hoje pela Secretaria de Saúde, onde a marca de casos totais chega a 123.483, a modelagem aponta que, no pior dos cenários, os diagnósticos mais que dobrariam em toda a região, com incremento de 146.705 pessoas infectadas. A pasta da Saúde lembrou que a testagem de pacientes também está em crescimento, o que pode influenciar a medida.
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Clique e AssineNas últimas 24 horas todo o Estado de São Paulo teve incremento de 252 novas mortes e 5.188 novos casos confirmados.
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Outro indicador oferecido pelo grupo, aponta que algumas regiões paulistas (Bauru, Barretos, entre elas) vão ter melhora em indicadores epidemiológicos, o que é um aceno para possíveis flexilibações no isolamento social. Outras, como o Município de São Paulo, devem ficar no mesmo patamar de quarentena.
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Foi informado que serviços de água, gás e energia elétrica de paulistas de baixa renda e moradores de comunidades inadimplentes seguirão funcionando até 31 de julho. Trata-se de um acordo entre as concessionárias e o governo estadual.
Doria também anunciou que lançará ainda hoje uma nova campanha sobre a necessidade do uso de máscaras. As pastas estaduais e municipais pedem que o item de segurança seja usado em ambientes públicos, ou onde houver duas ou mais pessoas.