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Conviver com animais de estimação diminui infecções respiratórias em crianças

Pesquisa observou que bebês que têm contato com cães e gatos são mais saudáveis e apresentam menos casos de infecção

Por Da Redação
9 jul 2012, 11h02

Pesquisadores da Finlândia concluíram que crianças que convivem com cães e gatos são mais saudáveis e apresentam menos problemas de infecções respiratórias no primeiro ano de vida do que aquelas que não têm contato com os animais. Os resultados desse estudo foram publicados nesta segunda-feira na revista Pediatrics.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Respiratory Tract Illnesses During the First Year of Life: Effect of Dog and Cat Contacts

Onde foi divulgada: revista Pediatrics

Instituição: Universidade da Finlândia Oriental, Finlândia

Dados de amostragem: 397 bebês de até um ano

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Resultado: Conviver com frequência com cães e gatos diminui casos de infecções do trato respiratório em crianças no primeiro ano de vida. Os melhores benefícios ocorrem com cães e que passam parte do tempo em ambientes fechados nas casas. O problema de saúde mais protegido são as infecções no ouvido.

Após acompanharem o primeiro ano de vida de 397 crianças, uma equipe da Universidade da Finlândia Oriental concluiu que, embora doenças ligadas ao aparelho respiratório sejam comuns nessa idade, há alguns fatores que podem reduzir a incidência dos problemas. O contato com cães e gatos – mas principalmente com cães -, segundo os pesquisadores, é benéfico especialmente em relação às infecções de ouvido e à diminuição da quantidade de antibióticos dados aos bebês. O maior efeito protetor foi observado entre crianças que conviviam com cães que passavam parte ou todo o tempo no interior das casas.

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Os autores concluíram que os efeitos positivos dos animais podem vir não somente com o contato diário, mas também com uma frequência menor de convívio.

Para os pesquisadores, a convivência com cães e gatos interfere no amadurecimento do sistema imunológico na infância e confere maior resistência a infecções às crianças. Isso acontece pois a exposição a germes na quantidade certa é algo benéfico para o desenvolvimento do sistema de defesa. No entanto, os autores explicam que essa exposição deve ser em relação aos microorganismos ‘do bem’, ou seja, aqueles que alteram os micróbios que vivem no intestino da criança, fazendo com que eles as protejam contra alergias e infecções.

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