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Contato físico pode melhorar o desenvolvimento cerebral de bebês

Estudo americano com 125 recém-nascidos mostrou que o toque aumenta atividade cerebral

Por da Redação
Atualizado em 20 mar 2017, 19h45 - Publicado em 20 mar 2017, 18h51

Para os recém-nascidos, o contato pele a pele com os pais e cuidadores pode ajudar a moldar como seus cérebros respondem ao toque, um sentido necessário para conexões sociais e emocionais, sugere um novo estudo do Nationwide Children’s Hospital in Columbus, nos Estados Unidos, também publicado na revista Current Biology.

“Nossas descobertas acrescentam à nossa compreensão que uma maior exposição a esses tipos de toque pode realmente impactar como o cérebro processa isso”, disse Nathalie Maitre, médica neonatologista e autora do estudo.

Para o trabalho, os pesquisadores analisaram 125 bebês, entre prematuros, com idade gestacional de 24 a 36 semanas, e nascidos a termo, ou seja, no tempo certo, entre 38 e 42 semanas. Os bebês eram submetidos ao contato com uma rede macia de 128 eletrodos, que registrava como seus cérebros respondiam a um sopro suave do ar na pele — metodologia escolhida pelo fato de um leve sopro não gerar pressão suficiente para ativar qualquer tipo de dor. Os recém-nascidos que estavam na unidade de terapia intensiva neonatal e passaram mais tempo em contato com os pais e cuidadores tiveram uma resposta mais forte ao toque do experimento, do que os bebês a termo que não receberam esse contato físico suave.

Entenderam assim que, se o cérebro infantil pode responder a esse toque, os bebês também podem aprender a diferenciar texturas: a diferença entre a pele de sua mãe e um objeto duro, ou mesmo o rosto do seu pai ou o da irmã.

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“O toque realmente parece fazer diferença”, ressaltou Nathalie.  “E isso é extremamente encorajador porque, se você é pai de um bebê na unidade de tratamento neonatal, muitas vezes se sente fora de controle. Mas é importante saber como cada vez que tocar seu filho fará diferença para a formação dele”, enfatizou.

O desenvolvimento do recém-nascido, especialmente nos primeiros meses, é fortemente moldado pelo toque e som, já que o campo visual ainda é muito imaturo. O toque é uma maneira de a criança entender o seu redor e uma forma de comunicação com os pais.

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Um levantamento recente descobriu que mais de 25% dos bebês nascidos antes de 27 semanas de gestação desenvolvem autismo, em comparação com 1% dos bebês nascidos a termo. Por isso, a pediatra Nathalie Maitre acredita que os pais devem tomar providências para evitar o isolamento dos filhos prematuros.

Logo, o toque suave para todos os recém-nascido deve ser constante, já que pode ajudar definitivamente no desenvolvimento cognitivo, comportamental e comunicação futura do bebê, concluíram os autores.

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(Com Reuters)

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