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Casos de HIV na Europa crescem em ritmo alarmante, afirma OMS

A maioria dos pacientes já era portadora do vírus muitos anos antes de ser diagnosticada, aumentando o risco epidêmico

Por Da Redação
Atualizado em 29 nov 2017, 11h09 - Publicado em 28 nov 2017, 15h56
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  • Na Europa, o número de pessoas com diagnóstico recente do HIV atingiu seu ápice no ano passado. Desde que os registros foram iniciados, o nível foi o mais elevado em 2016, indicando um crescimento em ritmo alarmante da epidemia, segundo relatório divulgado nesta terça-feira.

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    No ano, 160.000 pessoas contraíram o vírus da Aids nos 53 países europeus, conforme os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês). Cerca de 80% destes casos ocorreram no leste europeu.

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    Ritmo alarmante

    Segundo as organizações, a tendência é particularmente preocupante, pois a maioria dos pacientes já era portadora do vírus muitos anos antes de ser diagnosticada. Isso indica uma probabilidade ainda maior de que o tenham transmitido para outras pessoas, aumentando o risco epidêmico.

    “Este é o número mais alto de casos registrados em um ano. Se esta tendência persistir, não conseguiremos atingir a meta de acabar com a epidemia de HIV até 2030″, disse Zsuzsanna Jakab, diretora da OMS na região europeia, em comunicado.

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    Diagnóstico precoce

    O diagnóstico precoce permite que o tratamento seja iniciado mais cedo, melhorando a qualidade de vida do paciente e aumentando as chances de uma vida longa e saudável. De acordo com Andrea Ammon, diretora da ECDC, o período médio entre o momento de infecção e o diagnóstico da doença é de três anos, o que pode ser tempo demais em termos de eficácia do tratamento e controle de epidemia.

    HIV no Brasil

    Um relatório do Ministério da Saúde mostrou que os índices de diagnóstico e tratamento de pessoas portadoras do HIV melhorou no país nos últimos quatro anos. Segundo a pasta, 84% das pessoas que vivem com Aids no Brasil sabem que são portadoras do vírus e 72% fazem tratamento, um aumento de 18% e 10%, respectivamente, em relação a 2012, ano do levantamento anterior. No entanto, as taxas de abandono à terapia e diagnóstico tardio ainda são altas.

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    (Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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