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Café puro, com leite ou adoçante? O melhor jeito de tomar para ter uma vida longa

A bebida faz bem, mas não de qualquer forma. Estudo americano corrobora conselho de médicos e nutricionistas

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2025, 13h29 - Publicado em 30 jun 2025, 10h54

Dezenas de estudos associam a ingestão de café no dia a dia – sem exageros, cabe frisar – a menor risco de problemas de saúde e a melhores índices de longevidade. Mas uma nova pesquisa deu um passo além e investigou se a forma como tomamos a bebida influencia em seus benefícios. A conclusão: sim, faz diferença!

O trabalho, realizado por um grupo da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, analisou dados de saúde e consumo de mais de 46 000 americanos, acompanhados em um período médio de uma década.

Ao cruzar as informações de toda essa gente, constatou-se que as pessoas que tomavam café apresentavam um risco de mortalidade significativamente menor. Porém, entre aquelas que adicionavam açúcar ou fontes de gordura saturada, como leite integral e creme de leite, ao preparo, o benefício diminuiu sensivelmente.

Assim, sugerem os cientistas, tomar o café puro, sem adoçar ou incluir complementos gordurosos, parece ser o melhor jeito de aproveitar a bebida pensando em longevidade.

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Os experts que assinam a pesquisa, publicada no periódico técnico Journal of Nutrition, sublinham que poucos estudos avaliaram anteriormente o impacto de aditivos no café sobre a saúde.

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Nesse sentido, quem exagera no açúcar e na gordura saturada – ingredientes cujo excesso comprovadamente faz mal ao organismo – tende a perder as vantagens oferecidas pela cafeína e outras substâncias naturais bem-vindas da bebida.

Pelas contas dos estudiosos, o ideal seria tomar de duas a três xícaras por dia. E de café puro, de preferência.

Na análise, pessoas que ingeriram café descafeinado não obtiveram ganhos em termos de longevidade, o que reforçaria o provável efeito dos compostos bioativos, sobretudo a cafeína, no corpo humano.

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O estudo americano focou a avaliação na adição ou não de açúcar e gordura saturada. Não se debruçou sobre o impacto de adoçantes artificiais (edulcorantes).

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