Novos “kits intubação” chegarão ao país a partir de aproximadamente duas semanas após o estabelecimento de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), pertencente à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os medicamentos, usados em pacientes intubados com Covid-19, estão escassos no país devido ao aumento de internações e o trabalho conjunto entre as instituições foi anunciado neste sábado, 3, em entrevista coletiva após reunião entre Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, e Socorro Gross, diretora e representante da Opas no Brasil.
“Colaboramos agora com a Opas para conseguir repor nossos estoques reguladores, de tal sorte que essa operação diária que existe, de fazer o aporte desses insumos para estados e municípios, seja menos sofrida para o Ministério da Saúde, e que crie menos ansiedade na população brasileira”, disse Queiroga.
Socorro Gross afirmou que recebeu “uma solicitação de um número de medicamentos”. “São 22 medicamentos sendo oito prioritários. Temos ofertas que estamos apresentando ao Ministério da Saúde para fazer as primeiras ordens de compra que estariam chegando entre duas ou quatro semanas. Cinco semanas para alguns itens.”
Queiroga comentou ainda o desafio de se obter um número maior de vacinas e que, em parceria com a instituição, estuda para que, em médio prazo, fábricas de imunizantes para animais possam se transformar em produtoras de vacinas contra a Covid-19. Segundo ele, o Instituto Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregarão 30 milhões de doses contra a Covid-19 e, portanto, manteve a meta de imunizar 1 milhão de pessoas diariamente.
Com Agência Brasil
Giro VEJA - terça, 26 de novembro
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