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Criança nasce com o coração fora do corpo e sobrevive

Vanellope Hope nasceu com uma rara condição que faz com que o coração fique fora do peito. Em poucas semanas de vida, ela já passou por 3 cirurgias

Por Da Redação
Atualizado em 13 dez 2017, 21h37 - Publicado em 13 dez 2017, 20h50

No Reino Unido, a pequena Vanellope Hope Wilkins nasceu com o coração fora do corpo. A condição rara, e muitas vezes fatal, chama-se ectopia cordis e consiste em uma malformação congênita na qual o bebê não possui o esterno, osso que compõe a caixa torácica e ajuda a proteger o coração. Apenas três semanas após seu nascimento e superando todas as expectativas dos médicos, a menina se recupera bem das cirurgias feitas para alocar o coração dentro do tórax.

Diagnóstico precoce

Vanellope tinha apenas alguns centímetros dentro do útero quando os médicos diagnosticaram o problema que afeta oito em  cada um milhão de nascimentos.

“Quando o ultrassom mostrou seu coração fora do peito, foi um choque. Deu muito medo, porque não sabíamos o que aconteceria. Ouvi seu coração bater com apenas nove semanas de gestação, não importava onde. De certa forma, sua força me ajudou a seguir em frente.”, disse a mãe, Naomi Findlay, de 31 anos, à rede britânica BBC.

 

Chance quase zero

“Fomos aconselhados a interromper a gestação, já que as chances de sobrevivência eram quase zero. Ninguém acreditava que ela conseguiria, a não ser nós dois”, completou o pai, Dean Wilkins, de 43 anos.

Além disso, segundo os médicos, Vanellope poderia ter anormalidades cromossômicas, com problemas cardíacos e circulatórios para o resto da vida. No entanto, com base nos testes sanguíneos feitos ainda durante a gestação, constatou-se que não havia esse risco.

Riscos

Vanellope teria nascido perto do Natal, mas devido ao problema, o parto teve de ser antecipado para reduzir os riscos. Depois, a recém-nascida passou por três cirurgias, uma delas logo após o nascimento, para alocar o coração dentro do tórax. Na última operação, a pele da menina foi utilizada para cobrir a abertura torácica.

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Em outros casos parecidos, os bebês receberam alta com uma capa plástica protetora acoplada no lugar da pele. Em 2012, nos Estados Unidos, em um dos poucos casos de sobreviventes, uma criança voltou para casa três meses depois da cirurgia, com o auxílio da proteção externa.

A equipe do Hospital Glenfield, que cuidou do caso de Vanellope, em Leicester, região central da Inglaterra, era composta por cerca de 50 obstetras e cirurgiões cardíacos, entre outros especialistas.

“Antes de ela nascer, as perspectivas eram ruins, mas agora são bem melhores. Vanellope está indo muito bem e provou ser muito resiliente”, disse à BBC Frances Bu’Lock, consultor em cardiologia pediátrica, parte da equipe cirúrgica.

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Recuperação

Segundo os médicos do caso, Vanellope ainda tem um longo caminho pela frente. A menina ainda tem um risco alto para infecções. O próximo passo será a constituição do esterno, utilizando impressão tridimensional ou algum recurso orgânico, que permita o crescimento natural do osso.

O nome

Os pais da menina a batizaram com esse nome em referência ao personagem de uma animação da Disney, Detona Ralph (2013). “No desenho, Vanellope é uma verdadeira guerreira que, no fim, vira uma princesa. Então, achamos que combinava”, concluiu a mãe.

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