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Aumento na doação de órgãos faz Brasil bater recorde de transplantes

Apesar do aumento, ainda é preciso conscientizar a população sobre a importância de doar órgãos

Por Da Redação
Atualizado em 28 set 2018, 00h45 - Publicado em 27 set 2018, 19h47
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  • O número de doação de órgãos, tecidos e células no Brasil subiu de 1.653 para 1.765 em comparação com primeiro semestre de 2017, representando um crescimento de 7% no número de doadores efetivos, aponta relatório divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Saúde. Com base nos números do primeiro semestre de 2018, a projeção espera alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130) e coração (382) até o final do ano. Espera-se ainda que os transplantes de medula óssea atinjam seu maior número na série histórica, chegando a 2.684.

    O Ministério da Saúde também informa que, em 2018, o país deve realizar 26.400 transplantes. Desse total, 8.690 serão de órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas rim) — número recorde dos últimos oito anos. “A união entre governo federal, iniciativa privada, estados e municípios transforma o SUS, a Política Nacional de Transplante, em exemplos de eficácia, eficiência e de retorno à população brasileira. Essa parceria mostra que quando a gente tem prioridade de governo, temos um SUS solidário e eficiente”, destacou Adeílson Cavalcante, ministro da Saúde interino, em nota.

    Segundo a pasta, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem cerca de 1.100 equipes transplantadoras no país.

    Importância da doação

    O aumento no número de doadores efetivos — aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante — ajuda a bater a meta do Plano Plurianual do Ministério da Saúde. Os novos números garantem 17 doadores efetivos por milhão da população (PMP), enquanto a meta prevê o alcance de 15 doadores efetivos PMP para 2018. Com esta projeção, o país deve ultrapassar o recorde da série histórica dos últimos cinco anos com 3.530 doadores efetivos. 

    Apesar dos bons números, o Brasil ainda encontra dificuldades na doação de órgão. Por causa disso, Daniela Salomão, coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, ressalta a necessidade de conscientizar a população a respeito da importância da doação. “Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes”, disse.

    Para reforçar o pedido, neste Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, o Ministério lançou uma campanha nacional com o objetivo de mostrar a importância de falar mais sobre a doação para manter o tema em evidência na sociedade. O slogan deste ano é “Espalhe amor. Doe Órgãos”.

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