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Abertura de comércio em SP terá horário reduzido

Os comércios e shoppings das regiões que poderão flexibilizar a quarentena deverão reabrir por 4 a 6 horas por dia e com até 40% da capacidade

Por Da redação
Atualizado em 29 Maio 2020, 18h20 - Publicado em 29 Maio 2020, 13h51
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  • Nesta sexta-feira, 29, o governo do estado de São Paulo anunciou que a abertura de comércios e shoppings, permitidas a partir de segunda-feira, 1, deverá ocorrer com horário e capacidade reduzida. As regras variam de acordo com a fase de cada região. Naquelas que estão na fase 2 (laranja), que inclui a capital paulista, esses estabelecimentos poderão funcionar por quatro horas diárias e com até 20% de sua capacidade máxima de clientes e as praças de alimentação deverão permanecer fechadas.

    Já nas regiões em fase 3 (amarela), os comércios e shoppings poderão abrir por 6 horas diárias e com 40% de sua capacidade. O horário de funcionamento será determinado pelos prefeitos.

    “Essa retomada consciente faseada tem uma evolução do fluxo das pessoas em todos os estabelecimentos que estão sendo reabertos. A gente tem que lembrar que a maior parte do nosso estado continua entre a fase de alerta e a fase de controle. Isso quer dizer que na fase de alerta, em primeiro lugar, não há retomada das atividades que foram interrompidas. Na fase laranja, que é uma fase de controle, há uma retomada pequena, para que juntos possamos testar como sociedade como vamos ter um resultado nas próximas semanas. […] Na fase 3, que é a fase de flexibilização, aí sim tem uma abertura adicional”, disse Patricia Ellen, secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado de São Paulo.

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    Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 29, o prefeito da cidade de São Paulo Bruno Covas afirmou que nenhum estabelecimento será aberto já no dia 1 de junho. A reabertura ocorrerá somente após a avaliação dos “protocolos de saúde, de higiene, de testagem, regras de autorregulação, regras para fiscalização, políticas de comunicação dessas regras e proteção aos consumidores e funcionários” apresentados pelos estabelecimentos. A avaliação desses planos será feita pela vigilância sanitária, mas não foi informado um prazo para essa análise.

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    O governador de São Paulo, João Doria, anunciou também a aprovação do projeto “Drive in da Cultura”. A medida permitirá que pessoas possam assistir a filmes dentro de seus automóveis em espaços a céu aberto. Doria falou também sobre a gratuidade das refeições oferecidas pelo programa Bom Prato nos meses de junho e julho para moradores de rua. A medida vale para unidades de todo o estado.

    Divisão da Grande São Paulo

    Como VEJA adiantou, Doria anunciou um novo método de avaliação da região metropolitana de São Paulo. A medida foi motivada após a Grande São Paulo ser incluída na faixa de regiões que não poderão flexibilizar a quarentena até o dia 15 de junho, enquanto a capital paulista já poderá iniciar a abertura.

    Com a mudança, as cidades no entorno da capital vão passar a ser avaliadas em blocos, e não mais como uma grande unidade. A partir dessa divisão, cada uma das cinco sub-regiões – Franco da Rocha, Alto Tietê-Guargulhos, Grande ABC, Mananciais e Rota dos Bandeirantes – deverá apresentar a partir da semana que vem seus próprios estudos, para mudarem de fase no processo de abertura.

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    No entanto, não haverá mudança imediata de fase em nenhuma dessas regiões. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Regional do estado de São Paulo, Marco Vinholi, o principal indicador a ser melhorado nessas regiões é a taxa de ocupação dos leitos do sistema de saúde.

    LEIA TAMBÉM: Pandemia atrapalha vacinação e pode deixar 80 milhões de bebês em risco

    Atualmente, o estado de São Paulo tem 95.865 casos e 6.980 óbitos confirmados por Covid-19. Mais de 11.000 pacientes estão internados em leitos de UTI ou enfermaria em todo o estado com diagnóstico confirmado ou suspeito da doença. A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 70,7% no estado e 83,1% na Grande São Paulo. Os números representam uma queda em relação aos dados apresentados na quinta-feira, 28, quando essas taxas eram de 77,4% e 89,2%, respectivamente.

    De acordo com o secretario de estado da Saúde, José Henrique Germann, a queda na taxa de ocupação dos leitos é explicada pelo aumento na disponibilidade do número de leitos e do giro de pacientes internados. O índice de isolamento na capital na quinta-feira, 29, foi de 49% e no estado como um todo de 48%.

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