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A polêmica da pílula inteligente

Aval para o primeiro remédio com sensor que rastreia informações dentro do paciente representa um grande avanço na medicina, mas levanta questões éticas

Por Thaís Botelho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 nov 2017, 08h00 • Atualizado em 4 jun 2024, 18h59
  • A era da pílula digital começou. Na segunda-feira 13, a agência reguladora de remédios dos Estados Unidos, a FDA, aprovou o uso de um comprimido que leva embutido um sensor capaz de informar aos médicos se e quando o paciente tomou o medicamento. O chip tem o tamanho de um grão de areia. É feito de magnésio, cobre e silício, minerais comumente encontrados nos alimentos. Ele começa a funcionar entre trinta minutos e duas horas após a ingestão e, depois disso, é naturalmente absorvido pelo organismo, sem provocar efeito tóxico algum.

    Desenvolvida pela Proteus Digital Health, empresa americana especializada em produtos tecnológicos para a área de saúde, em parceria com o laboratório japonês Otsuka, a novidade com ares de ficção científica é a versão moderna de um dos antipsicóticos mais consumidos do mundo, o aripiprazol (cujo nome comercial é Abilify), indicado para esquizofrenia, mas também usado nos casos de depressão severa e transtorno bipolar.

    E, como ocorreu, ocorre e ocorrerá com todas as revoluções tecnológicas, ao anúncio das maravilhas apresentadas, abre-se imensa discussão ética. A decisão de usar um recurso de rastreamento interno do corpo humano envolve questões morais delicadas. Evidentemente, o uso do remédio com o chip espião só acontecerá com o consentimento do paciente. Ainda assim, apesar dessa certeza, uma pergunta se impõe: até onde vai o direito de alguém, mesmo um médico ou um familiar, de ter acesso a informações tão íntimas de modo tão invasivo? Ressaltem-se, ainda, a fragilidade e a vulnerabilidade de uma pessoa doente, ansiosa por cura. São dilemas de cunho ético inescapáveis na era da internet, da informação democratizada, da facilidade de acesso a quase tudo e a quase todos.

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