Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A crise dos 40 anos é real. Mas ela passa

Uma pesquisa descobriu que a felicidade ao longo da vida segue uma curva em "U", atingindo o nível mais baixo entre os 40 e 42 anos. Depois disso, ela volta a subir até os 70 anos

Por Da Redação
23 nov 2015, 15h55
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A crise dos 40 anos existe — e foi comprovada cientificamente. Segundo um estudo que será publicado na próxima edição do periódico científico Economic Journal, a satisfação de uma pessoa com a própria vida começa a diminuir com o início da idade adulta, chegando a ser ainda mais baixa entre os 40 e 42 anos. Depois disso, o nível de contentamento começa a aumentar novamente até os 70 anos.

    Publicidade

    Realizado pela Universidade de Warwick, na Inglaterra, o estudo é o primeiro a monitorar o bem-estar e a felicidade de milhares de pessoas em diferentes países ao longo da vida. Os pesquisadores acompanharam a rotina de 50 000 adultos que viviam na Austrália, Grã-Bretanha e Alemanha. Durante esse período, os participantes responderam questionários sobre o grau de satisfação que tinham com a própria vida em diferentes fases.

    Publicidade

    Os resultados mostraram que o nível de felicidade e bem- estar de um indivíduo segue uma curva com o formado da letra “U”. Ou seja, o grau de contentamento começa alto e, com a chegada da vida adulta, diminui progressivamente, até atingir sua pior fase a partir dos 40 anos. Ele volta a subir a partir dos 42 anos até a chegada dos 70 anos.

    Leia também:

    Publicidade

    Excesso de álcool na meia-idade aumenta risco de derrame

    Exercitar-se na meia-idade pode preservar o cérebro na velhice

    Publicidade

    De acordo com os pesquisadores, fatores externos, como a quantidade de filhos dos participantes e a cultura na qual eles estavam inseridos, não alteraram os resultados. Para Phillip Hodson, psicoterapeuta e patrono do Centro de Aconselhamento West London, na Grã-Bretanha, essas descobertas corroboram com a observação de que a meia-idade pode ser um período extremamente estressante na vida de uma pessoa.

    “A infância e a velhice podem ser consideradas, até certo ponto, momentos protegidos da vida. Na maioria dos casos, você tem menos responsabilidades. Assim, os fardos recaem nas pessoas de meia-idade. Elas estão cuidando dos filhos, dos pais e de si mesmas”, disse Hodson ao jornal britânico The Guardian.

    Publicidade

    (Da redação)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.