83% das vacinas disponíveis para aplicação no Brasil são CoronaVac
Campanha de imunização foi iniciada no dia 17 de janeiro, a mesma data em que a Anvisa liberou emergencialmente dois antígenos
Passados 22 dias desde que a enfermeira Mônica Calazans, de São Paulo, recebeu a primeira vacina contra a Covid-19 no Brasil, a campanha de vacinação baseia-se, em sua maioria, no imunizante responsável por esse pontapé inicial: a CoronaVac — produzida pela farmacêutica Sinovac Life Science, na China, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.
Atualmente, o Programa Nacional de Imunização brasileiro conta com dois imunizantes autorizados emergencialmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A divisão é a seguinte: a cada 100 doses entregues ao Ministério da Saúde, 17 são da vacina de Oxford, desenvolvida pela universidade no Reino Unido em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e operacionalizada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras 83 são da CoronaVac .
O mais recente lote de CoronaVac foi disponibilizado pelo Instituto Butantan ao Ministério da Saúde na sexta-feira, 5, e continha 1,1 milhão de doses. O único lote para uso no Brasil do imunizante de Oxford foi disponibilizado em 23 de janeiro. No sábado, 6, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu a primeira entrega de insumos do imunizante da AstraZeneca para finalizar e distribuir para todo o país. Envolta em atrasos de entrega, a matéria-prima é suficiente para 2,8 milhões de doses.
Neste momento, o Brasil conta com 2 milhões de doses da vacina de Oxford em circulação. Foram todas importadas prontas do Instituto Serum, da Índia. A previsão é que as primeiras doses envasadas no Brasil sejam entregues pela Fiocruz ao Ministério da saúde em março. Serão 15 milhões de aplicações.
Confira os números da vacinação nos estados e no país atualizados nesta segunda-feira, 8, às 18 horas: