Quatro sinais de que o país vive uma fuga de cérebros
Porcentual de pessoas com formação superior que se mudaram para os Estados Unidos subiu de 83% para 93%
– Mais emigrantes têm nível superior
Levantamento realizado pela consultoria especializada em expatriação JBJ Partners sobre uma base de dados composta de 240 clientes revela que, nos últimos quatro anos, o porcentual de pessoas com formação superior que se mudaram para os Estados Unidos subiu de 83% para 93%.
– Mais famílias inteiras se mudaram
Há quatro anos, 41% dos expatriados pesquisados eram casados e, destes, 63% tinham pelo menos um filho. Hoje, o porcentual de expatriados casados subiu para 68% e o de expatriados casados com um filho ou mais atingiu 83%.
– A faixa etária dos expatriados aumentou
Até 2013, 61% dos pesquisados que haviam se mudado para os Estados Unidos tinham até 29 anos. Hoje, a massa migratória majoritária, que chega a 57% do total, tem entre 30 e 49 anos — justamente a fase em que os indivíduos tendem a ter uma carreira mais consolidada e maior poder aquisitivo.
– Quem foi não pretende voltar
92% dos pesquisados dizem não ter planos de voltar a viver no Brasil nos próximos três anos. As principais razões para a saída são, pela ordem: a violência, a instabilidade econômica e a corrupção.
Publicado em VEJA de 21 de fevereiro de 2018, edição nº 2570