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Padmannabh Singh: o marajá de 20 anos

Conhecido como Pacho, o rapaz, que cresceu no palácio mais faustoso de Jaipur, virá ao Brasil para disputar uma partida de polo, uma de suas paixões

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2018, 07h00 - Publicado em 3 ago 2018, 07h00

Explique sua linhagem. Ainda criança, fui escolhido o 303º herdeiro da linhagem real de Jaipur pelo meu avô Sawai Bhawani Singh, falecido em 2011. Sou o filho mais velho da minha mãe, que, por sua vez, era filha única.

Como encara o fato de ser nobre e bilionário em um país tão desigual como a Índia? Procuro manter a cabeça tranquila e reconheço ser uma vergonha haver tanta pobreza em casa. Por isso, fazemos trabalho social voltado para mulheres e crianças, com foco sobretudo na questão da moradia. Quem sabe um dia a realidade da Índia melhore.

Como é sua rotina? Sou apaixonado por cavalos. Comecei a treinar aos 9 anos, mas me tornei profissional aos 12 como jogador de polo. Integrei até o ano passado a seleção do meu país, como capitão da equipe. Eu treinava todos os dias. Tenho oito cavalos na Inglaterra e 25 na Índia, muitos de origem argentina. Agora tudo mudou.

O que aconteceu? Há seis meses, mudei-me para os Estados Unidos, onde estudei artes na Universidade de Nova York. Em setembro, eu me mudarei para Roma para cursar história da arte e italiano. Acho legal viver sozinho. Em Jaipur, passei minha vida no City Palace (complexo de palácios, templos e jardins com mais de 1 000 funcionários).

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O trânsito na Índia é um dos piores do mundo. Você tem carteira de habilitação? Sim, mas na Índia tenho motorista particular. Gosto de dirigir. Meu pai tem quatro Thunderbirds, todos do ano 1959, que costumo pilotar para passear com minha avó.

Sua visita ao Brasil será a convite da grife Zappala. Há dois meses, você desfilou para a Dolce & Gabbana, em Milão. Quer ser modelo? Não, aprecio e consumo moda apenas. Só desfilei porque sou amigo dos estilistas. Meu objetivo é tomar conta dos negócios na Índia. Temos hotéis, escolas, prédios comerciais e fundação de caridade.

Publicado em VEJA de 8 de agosto de 2018, edição nº 2594

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