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Leitores: de Sergio Moro a Asa Branca

As mensagens enviadas à redação de VEJA

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 15h29 - Publicado em 11 out 2019, 06h00

Assuntos mais comentados

  • Sergio Moro (reportagem de capa)
  • Bonecas sem gênero
  • Asa Branca (locutor de rodeios)
  • Artigo de Roberto Pompeu de Toledo
  • Coringa

 


SERGIO MORO

Herói e patrimônio moral do Brasil, Sergio Moro é o nome mais relevante dos três poderes da República (“Lula foi preso porque cometeu crimes”, 6 de outubro). Ele representa a esperança em um país saqueado pela corrupção. É o porto seguro dos brasileiros honrados. Discreto e estrategista, ainda vai vencer a bandidagem impregnada no Parlamento e no Judiciário. O povo honesto está contigo para o que der e vier, senhor ministro.
Ludinei Picelli
Londrina, PR

Não consigo entender toda esta discussão e celeuma em torno da validade ou não da condenação do ex-presidente Lula. Não podemos esquecer que, por mais que o ex-juiz Sergio Moro tenha cometido deslizes e erros, a condenação foi baseada em provas confirmadas por três juízes da segunda instância em Porto Alegre, esgotados todos os recursos cabíveis. Não há mais que discutir. A Justiça não é um jogo divertido em que um gol é anulado por uma mão na bola, mas uma ação muito séria e severa.
Norbert Bruschke
Piracicaba, SP


BONECAS SEM GÊNERO

Estão acabando com o encanto dos brinquedos (“Menino ou menina?”, 6 de outubro).
Felipe Tonarelli
Valinhos, SP (via Facebook)

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As minhas bonecas já eram assim, sem gênero, vinte anos atrás. Eu não tinha o Ken — então usava uma Barbie de terno, e aí fazia de conta que era o marido.
Rubia Nascimento
Joinville, SC (via Facebook)

Agora, sim, entendi a frase da ativista juvenil Greta Thunberg na ONU: estão mesmo roubando os sonhos das crianças.
Roberson Martins de Carvalho
Duque de Caxias, RJ


ASA BRANCA

Talvez pior do que errar seja jamais reconhecer que errou, e por isso destaco o fundamental papel que ora desempenha o senhor Asa Branca, locutor de rodeios, com sua confissão sobre o que muitos já sabem e tantos outros tentam camuflar: há, sim, sofrimento dos animais nas práticas de rodeios (“O calvário do caubói”, 6 de outubro). É importantíssimo salientar que, enquanto esconder a realidade de atitudes cruéis absolutamente desnecessárias é uma das maiores demonstrações de fraqueza moral, a coragem de contribuir para desmontar tais sistemas, ainda que não redima Asa Branca de suas más ações já passadas, pode mostrar que sempre há tempo de mudar para melhor.
Rosangela Mota Peixoto
Rio de Janeiro, RJ

A organização da Festa do Peão de Barretos e a Confederação Nacional de Rodeio (CNAR) repudiam as declarações do senhor Waldemar Ruy dos Santos, o locutor Asa Branca. Tais declarações denigrem a imagem do rodeio brasileiro, levando a opinião pública ao erro, generalizando um comportamento que é totalmente repudiado e combatido por aqueles que lutam por esse esporte reconhecido e regulamentado nacionalmente, inclusive como patrimônio cultural. Além das leis que dispõem sobre os procedimentos para o bem-estar animal, em Barretos é seguido o Manual de Boas Práticas da Confederação Nacional de Rodeio (CNAR), documento avaliado e validado pela Comissão Técnica Permanente de Bem-­Estar Animal (CTBEA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Realizada há 64 anos, a Festa do Peão de Barretos tem toda a sua conduta priorizando os bons tratos, o respeito, a ética.
Associação Os Independentes
Barretos, SP

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ROBERTO POMPEU DE TOLEDO

“A democracia brasileira merece procuradores menos afoitos e juízes imparciais” — eis o que escreveu o articulista Roberto Pompeu de Toledo (“Lula livre”, 6 de outubro). Eu me posicionaria de modo diferente: a democracia brasileira merece mais procuradores e juízes com ficha limpa e coragem para levar criminosos de colarinho branco para a cadeia. Sejam bandidos políticos, sejam empresários.
Débora Helena Dias de Oliveira
Campo Grande, MS

O QUARTETO, em 1969 - Cinquenta anos do antológico disco: criatividade meses antes do fim
O QUARTETO, em 1969 – Cinquenta anos do antológico disco: criatividade meses antes do fim (./.)

É capaz de John Lennon reencarnar e ainda surfar no sucesso de sua vida passada. Os Beatles não são deste mundo (“Abbey Road — 50th Anniversary Deluxe Edition”, VEJA Recomenda, 6 de outubro)

Abilio Murce, Belo Horizonte, BH (via Facebook)

CORINGA, O FILME

Há uma mensagem subliminar ruim do filme Coringa (“Maestro do caos”, 6 de outubro): compreensão com quem comete crimes, compaixão por quem faz o mal. Alguém mais teve essa impressão?
Suely Meng
São Paulo, SP (via Instagram)

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Estou arrepiado até agora com Coringa. Mas, pelo amor de Deus, pais, não levem seus filhos ao cinema para ver esse filme. Pode ser traumático.
Orlando Aliaga
Sorocaba, SP (via Instagram)


CONVERSA

Não conhecia esse Groovador, mas já virei fã do cara (“Nirvana em ritmo de forró”, Conversa com o baixista Junior Bass Groovador, 6 de outubro).
Fabricio Moura Ferreira
São Paulo, SP (via Instagram)


LEITURA

Ler livros é importante, mas não é tudo (“De volta ao clube”, 6 de outubro). Conheço gente que leu uma biblioteca inteira, mas é totalmente ignorante.
Renato Simon
Venâncio Aires, RS

Publicado em VEJA de 16 de outubro de 2019, edição nº 2656

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