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Álvaro de Moya, a maior referência brasileira em pesquisa e estudo de histórias em quadrinhos, morreu no dia 14, aos 87 anos, em decorrência de um AVC

Por Da Redação Atualizado em 19 ago 2017, 06h00 - Publicado em 19 ago 2017, 06h00

Morreram

Álvaro de Moya, jornalista e escritor paulistano, professor da Universidade de São Paulo, considerado a maior referência brasileira em pesquisa e estudo de histórias em quadrinhos. Em 1951, organizou a Primeira Exposição Internacional de HQs, em São Paulo. O evento teve o mérito de tratar os quadrinhos como arte — uma postura óbvia nos dias atuais, mas não naquele período, quando as HQs eram vistas tão somente como entretenimento infantil. Disposto a assegurar que os quadrinhos passassem a ser levados a sério, Moya organizou o livro Shazam! (1970), que se tornaria um clássico sobre o tema. Como jornalista, trabalhou nos primórdios da televisão no país. Ocupou cargo de direção na Excelsior e teve passagens pela Tupi, Cultura, Bandeirantes e ainda pelo canal americano CBS. Foi colaborador da Editora Abril, que publica VEJA. Dia 14, aos 87 anos, em decorrência de um AVC, em São Paulo.

Paulo Silvino – Humorista carioca, famoso pelos bordões de seus personagens na televisão (Oscar Cabral/Dedoc)

Paulo Silvino, humorista carioca, conhecido sobretudo pelos bordões de seus personagens na televisão. Na derradeira fase de sua carreira, passou a ser reconhecido pelo personagem Severino, do Zorra Total, com o qual emplacou o adesivo “cara, crachá”. Silvino iniciou sua trajetória artística nos anos 1950, no rádio. Na década de 60, passou a trabalhar na televisão, no elenco da extinta TV Rio. Na Globo, ganhou fama ao apresentar Balança Mas Não Cai, a partir de 1968. Na mesma emissora, desta­cou-se ainda nos programas Faça Humor, Não Faça Guerra e Satiricom, ambos dos anos 70, e Viva o Gordo, na década de 80 (com Jô Soares). Fonseca, uma das figuras que interpretava ao lado de Jô, não cansava de dizer que “ele guenta, doutor, ele gueeenta”, ao ver uma mulher bonita. Dia 17, aos 78 anos, de câncer no estômago, no Rio de Janeiro.

Roger Pinto Molina – O ex-senador boliviano vivia asilado no Brasil, depois de fugir com a ajuda de um membro do Itamaraty (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Roger Pinto Molina, ex-senador boliviano que vivia asilado no Brasil. Opositor de Evo Morales, presidente da Bolívia desde 2006, pediu abrigo às autoridades brasileiras em 2012, alegando perseguição política. O pedido foi aceito, contudo a Bolívia não lhe concedeu salvo-conduto. Molina, então, refugiou-se na embaixada brasileira na capital, La Paz. Depois de 453 dias morando no local, veio para o Brasil com a ajuda do diplomata Eduardo Saboia, com quem viajou, de carro, até Mato Grosso do Sul, em episódio nebuloso que culminou na demissão do então ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota. O ex-senador sofreu um acidente de avião no sábado 12. Ele mesmo pilotava a aeronave, que caiu em Goiás. Dia 16, aos 57 anos, após uma parada cardiorrespiratória, em Brasília.

Publicado em VEJA de 23 de agosto de 2017, edição nº 2544

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