– Candido Pinheiro Koren de Lima (2,3 bilhões de dólares)
Especializada em economia e negócios, a revista Forbes divulgou neste mês sua lista dos mais ricos do mundo, com Jeff Bezos, da Amazon, na ponta (131 bilhões de dólares). Entre os 58 bilionários brasileiros — o banqueiro Joseph Safra é o maior, com 25 bilhões —, dezoito nomes entraram na relação. O médico Candido Koren de Lima (na foto acima) tem a maior fortuna desse time, graças à operadora de planos de saúde Hapvida. Seus filhos Jorge e Candido Junior participam da administração da empresa e também estão na lista (1,2 bilhão cada um).
– Luciano Hang (2,2 bilhões)
Com 120 lojas de departamentos, muitas delas decoradas com a breguíssima réplica da Estátua da Liberdade, que é a marca da empresa, a rede Havan colocou o catarinense Luciano Hang na lista. Apoiador de Jair Bolsonaro, ele foi acusado de coagir funcionários a votar em seu candidato no ano passado.
– Luiza Helena Trajano (1,6 bilhão)
Sobrinha da fundadora que deu nome ao Magazine Luiza, Luiza Trajano foi uma espécie de garota-propaganda empresarial do governo Lula. A rede amargou prejuízo de 65 milhões de reais na recessão, em 2015, mas se recuperou: o lucro líquido no ano passado foi de 597 milhões de reais.
– Joesley e Wesley Batista (1,3 bilhão cada um)
Controladores da JBS, uma das maiores produtoras de carne do planeta, os irmãos Batista são citados mais na crônica policial do que nas páginas econômicas — sobretudo depois da gravação de uma conversa de Joesley com o então presidente Michel Temer, no escurinho do Jaburu, em 2017. Joesley e Wesley já foram presos pela Lava-Jato. No ano passado, apesar de tudo, a JBS cresceu 40%, levando os irmãos para a lista dos mais ricos do mundo (onde já esteve o pai deles, José Batista Sobrinho, de cujo nome vem a sigla JBS).
Publicado em VEJA de 13 de março de 2019, edição nº 2625