Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ciência para todos

Nunca a ciência foi tão popular e acessível. Isso se deve ao trabalho da imprensa e à disposição dos cientistas de traduzir a complexidade de suas ideias

Por Da Redação Atualizado em 16 mar 2018, 06h00 - Publicado em 16 mar 2018, 06h00

Em seus quase cinquenta anos de história, VEJA sempre acompanhou a fascinante aventura intelectual destinada a entender os mistérios do universo — e nunca deixou de retratar seus personagens exponenciais, como demonstram as capas ao lado. Em junho de 1988, há três décadas, a revista trouxe uma reportagem de capa sob o título “O cosmos do gênio”. A matéria era uma instrutiva viagem pelas ideias de um cientista que estava lançando um livro intitulado Uma Breve História do Tempo. O cientista chamava-se Stephen Hawking, tinha 46 anos, já não falava nem andava, mas era a prova viva das possibilidades ilimitadas da mente humana. Daquele momento em diante, com a venda de mais de 10 milhões de exemplares do seu livro, Hawking começou a alçar-se à condição de Albert Einstein do fim do século XX.

Com sua morte, ocorrida na semana passada, VEJA volta a dedicar suas páginas ao físico inglês, cumprindo uma mesma missão editorial: a de tentar ampliar ao máximo possível o número de pessoas capazes de compreender a beleza de desvendar os segredos do universo. Nunca, antes de nosso tempo, a ciência foi tão popular e tão acessível. Albert Einstein foi o primeiro cientista pop da história da humanidade, tal como Pablo Picasso se tornou o primeiro pintor mundialmente famoso ainda em vida. E isso se deve, em boa medida, ao trabalho da imprensa e, sobretudo, à disposição cada vez mais frequente dos cientistas de traduzir a complexidade de suas ideias para uma linguagem acessível.

Nessa tarefa de divulgador científico, o astrônomo Carl Sagan foi inigualável, ele que também saiu na capa de VEJA numa edição de 1996. Nos anos 1980, na esteira do extraordinário interesse pela física teórica, chegou à televisão a fabulosa série Cosmos, escrita e apresentada por Sagan. Desde então, entrando nos primeiros anos deste século, Hawking começou a disputar a condição de popularizador da ciência e, em seus 76 anos de vida, escreveu sete livros, entre os quais O Universo numa Casca de Noz, que também virou um best-seller mundial. Enquanto sua obra se tornava cada vez mais popular, ele próprio transformou-se num ídolo pop, chamando atenção também em razão da esclerose lateral amiotrófica que o prendeu por 55 anos a uma cadeira de rodas mas não suprimiu em nada seu brilhantismo, sua imaginação e sua poderosa capacidade de abstração.

Reportagem detalha a vida e a obra de um gênio que iluminou alguns dos segredos do universo, numa estrada que começou com Galileu Galilei, passou por Isaac Newton e chegou a Albert Einstein, todos eles da linhagem de Hawking, que morreu com um desejo: “Meu objetivo é decifrar todos os enigmas do Universo”.

Publicado em VEJA de 21 de março de 2018, edição nº 2574

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.