Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério da Defesa, pasta que tomou à frente de negociações alheias à caserna, como a realização de auditorias sobre segurança nas urnas eletrônicas, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), José Múcio Monteiro disse neste domingo, 1º, a VEJA, que o esquema de segurança para a posse do petista e do vice Geraldo Alckmin está satisfatório até o momento.
Brasília viveu momentos de terror quando, em dezembro, bolsonaristas queimaram carros e apedrejaram o prédio da Polícia Federal e foi detectada uma bomba na via que dá acesso ao aeroporto da cidade. “Está tudo ótimo, graças a Deus”, disse Múcio ao chegar ao Palácio do Planalto.
A posse presidencial deste domingo é cercada por um forte esquema de segurança, com atiradores de elite posicionados na Esplanada dos Ministérios, barreiras físicas de policiais para revistar o público que acompanha a cerimônia e grades de contenção para isolar pontos do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). O temor de tumulto era tamanho que até instantes antes da posse a equipe do presidente avaliava a conveniência de ele desfilar em carro aberto, no Rolls Royce presidencial.
Pela manhã, o futuro chefe da Justiça e da Segurança Pública Flávio Dino já havia vistoriado setores da Esplanada e acompanhado o esquema de segurança idealizado para o evento.