Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

TSE fecha parceria com TikTok e WhatsApp contra fake news

Redes sociais irão ajudar a conter a onda de notícias falsas durante o pleito de 2022

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Rafael Moraes Moura Atualizado em 27 jan 2022, 17h15 - Publicado em 27 jan 2022, 16h36
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está fechando parcerias com as principais plataformas da internet para conter a replicação de mensagens falsas (fake news) durante o processo eleitoral. Esta semana, o tribunal publicou memorando de entendimento com a empresa Bytedance Brasil Tecnologia, sócia da plataforma TikTok, “para enfrentamento da desinformação contra o processo eleitoral, especialmente a legitimidade e a integridade das Eleições 2022”. A ideia é bloquear todos os perfis que divulgarem fake news e responsabilizar os usuários pelas informações falsas.

    O memorando de entendimento com o TikTok foi assinado pelo representante da Bytedance no Brasil, o advogado Marcelo Nastromagario. Um dos sócios da Bytedance é a TikTok Information Technologies UK Limited. Nastromagario confirmou a VEJA que se trata de um acordo para conter fake news. Na última terça-feira, VEJA enviou várias perguntas ao TSE sobre o memorando de entendimento com o TikTok, mas o tribunal não respondeu. O TikTok ficou de apresentar mais detalhes do acordo.

    O TSE também anunciou o fechamento de negociações com o WhatsApp para conter fake news. O presidente do TSE, ministro Roberto Barroso, esteve reunido nesta quinta com o head do WhatsApp, Will Cathcart, para discutir os detalhes. A parceria prevê o desenvolvimento de assistente virtual (chatbot) oficial do TSE no aplicativo, que vai auxiliar a instituição na comunicação com os eleitores, como consulta ao local de votação e acesso a informações sobre candidatos. Um canal de denúncias será criado para apontar contas suspeitas de realizar disparos em massa.

    “Foi divulgado que o WhatsApp mudaria políticas que dificultam a circulação de noticias fraudulentas, o que nos deixou preocupados. E aí marcamos essa ligação com o chefe mundial do aplicativo. Ele me assegurou que nada vai ser alterado até as eleições e reiterou o compromisso de combater comportamentos inautênticos (como robôs, perfis falsos e trolls), bem como disparos em massa, que são ilegais. O WhatsApp é, de acordo com pesquisas do Congresso Nacional, a principal fonte de informação da população brasileira”, disse Barroso a VEJA.

    Enquanto fecha parcerias com o TikTok e o WhatsApp, o TSE ainda não definiu qual medida deve ser adotada no caso da plataforma russa Telegram, que se tornou uma das principais dores de cabeça do tribunal. Até agora, o TSE não conseguiu notificar o Telegram de um convite feito pelo próprio Barroso há mais de um mês para discutir “possíveis formas de cooperação sobre o combate à desinformação”. Ainda que os ministros prefiram que o Congresso dê uma resposta ao problema, cresceu no TSE a disposição de suspender o funcionamento do aplicativo — enquanto a empresa não tiver representação no Brasil. Os magistrados temem o uso do Telegram, que permite a criação de grupos com 200.000 pessoas, para a disseminação de teorias conspiratórias e notícias falsas sobre o processo eleitoral. A cúpula da PGR, no entanto, resiste a uma eventual suspensão da plataforma.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.