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Temer e PSDB negociam chapa formada por Alckmin e Meirelles

Presidente avalia que a nova formação pode unir o centro político e evitar o isolamento do seu partido e de sua gestão no processo eleitoral

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 26 abr 2018, 16h19 - Publicado em 26 abr 2018, 15h46
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  • O presidente Michel Temer (MDB) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência, voltaram a se aproximar e negociam um acordo que reunifique o centro político, hoje dividido por várias candidaturas. Na proposta apresentada pelo Planalto, a chapa presidencial seria encabeçada pelo tucano com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) como candidato a vice.

    Alckmin analisa a ideia, mas neste momento seus aliados avaliam que há muitos obstáculos para o acordo. Embora ainda se apresente como pré-candidato à reeleição, Temer admitiu a pelo menos dois interlocutores – um do MDB e outro do PSDB – que não deve concorrer a mais um mandato. O presidente avalia que a nova formação pode unir o centro político e evitar o isolamento do seu partido e de sua gestão no processo eleitoral.

    A proposta de um palanque unificado ganhou corpo após a mais recente pesquisa Datafolha mostrar Temer, que pode ser alvo de uma terceira denúncia da Procuradoria-Geral da República, estacionado com 1% das intenções de voto. O bom desempenho de Joaquim Barbosa (PSB), que registrou até 10% dependendo do cenário, também preocupa tucanos e emedebistas. Eles temem que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal ocupe o espaço do centro e avance sobre a centro-esquerda.

    A aliança ampliaria o tempo de Alckmin nos programas eleitorais de rádio e TV e seus palanques regionais. Por ora, MDB e PSDB fazem planos de lançar, cada um, candidatos ao governo em 12 Estados. Em contrapartida, o tucano incorporaria a seu discurso de campanha a defesa de programas do governo Temer. A proposta sofre resistência em parte do MDB: não foi bem recebida pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e pelo marqueteiro Elsinho Mouco. A cúpula do PSDB deu aval às negociações que, segundo interlocutores de Alckmin, partiram de Temer.

    A proposta foi levada ao ex-governador pelo ex-prefeito João Doria, que se reuniu com o presidente no sábado. Alckmin viu a tese “com bons olhos” e pediu ao comando de sua pré-campanha que inclua o nome de Meirelles nas pesquisas internas sobre potenciais candidatos a vice. Além do ex-ministro, estão nesta lista Mendonça Filho (DEM-PE) e Álvaro Dias (Podemos-PR), que também é pré-candidato à Presidência da República. Tucanos querem agora que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o chanceler Aloysio Nunes Ferreira entrem nas negociações.

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    Impasse

    Em pré-campanha, Meirelles não admite, por ora, a possibilidade de ser vice. Segundo auxiliares, o ex-ministro prefere ficar fora da disputa se não encabeçar a chapa. A articulação enfrenta outro impasse: o cenário em São Paulo. Temer gostaria de replicar a aliança nacional no Estado, mas emedebistas e tucanos se opõem. Doria e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), lideram as pesquisas de intenção de voto.

    Duas foram as opções colocadas à mesa: que Skaf desista do governo para disputar o Senado na chapa encabeçada por Doria, ou que o tucano abra mão em troca de ocupar uma pasta de Temer, o Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio. Nesse cenário, o médico David Uip seria o indicado do PSDB para ser o vice de Skaf.

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