Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Temer defende apuração, mas diz que não se preocupa com denúncia

Em evento em Nova York, presidente afirmou que acusações de corrupção no país têm sido investigadas e que oposição só pensa em destruir o governo

Por Da Redação
Atualizado em 20 set 2017, 19h05 - Publicado em 20 set 2017, 17h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou nesta quarta-feira que as acusações de corrupção que recaem sobre ele precisam ser apuradas, mas que não tem preocupação com isso. Denunciado duas vezes pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça, o peemedebista se tornou o primeiro a ser processado no exercício da Presidência da República.

    A declaração foi dada em evento na sede da agência de notícias Reuters, em Nova York. Segundo o presidente, a corrupção está sendo combatida no Brasil e as instituições estão funcionando normalmente, tanto que, quando há acusações, elas são apuradas. “Até no meu caso”, afirmou.

    Apesar da afirmação, a defesa de Temer entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte suspenda a tramitação da segunda denúncia contra ele até que a mesma Corte decida se as delações da JBS, base da acusação, ainda são válidas depois do surgimento da suspeita de que os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud omitiram informações no acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal.

     

    O pedido foi rejeitado em julgamento do STF nesta quarta-feira, que, com o voto de seis ministros, já formou maioria para aprovar o envio da denúncia à Câmara dos Deputados, que precisa, com o apoio de 2/3 dos deputados, autorizar a Corte a examinar a abertura do processo judicial contra o presidente.

    Votaram contra o pedido de Temer os ministros Edson Fachin, relator do processo, Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski. Já o ministro Dias Toffoli defendeu que Fachin, como relator, pode analisar a denúncia liminarmente antes de decidir pelo envio à Câmara. Gilmar Mendes criticou a acusação e votou pela devolução da denúncia à Procuradoria-Geral da República. A ministra Cármen Lúcia suspendeu a sessão, que deve ser retomada nesta quinta-feira.

    Continua após a publicidade

    Acompanhe o julgamento no STF:

    Temer também afirmou que o PMDB deverá ter candidato a sua sucessão na eleição de 2018 e aproveitou para criticar a oposição, dizendo que o papel dela deveria ser o de fiscalizar o Executivo, mas que, no Brasil, tem uma concepção de que, se “não está no governo, tem que destruir o governo”.

    Leia aqui e aqui a denúncia de Janot contra Temer.

    (Com Reuters)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.