O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a diretores da Petrobras da época do escândalo do petrolão que apresentem em um prazo de 15 dias defesa em um processo que corre no tribunal ou que recolham aos cofres públicos 106 milhões de reais correspondentes a irregularidades na petrolífera.
A citação do TCU é feita para o ex-diretor Renato Duque, mas são responsáveis solidários no mesmo processo o ex-presidente da empresa José Sérgio Gabrielli, o espólio do ex-diretor Paulo Roberto Costa, morto em agosto de 2022, o ex-gerente Pedro Barusco e a empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa, entre outros.
Segundo o edital publicado pelo TCU, “o débito decorre da prática de atos de gestão ou omissão em favor das empresas cartelizadas, permitindo o direcionamento das licitações, com restrição à competitividade e divulgação de informações sigilosas da Petrobras”.
Conforme mostrou VEJA, Renato Duque deve mais de 2 bilhões de reais aos cofres públicos em função de esquemas de corrupção na Petrobras. Agora, o tribunal começa a cobrar as dívidas de integrantes da antiga diretoria da empresa que participaram de alguma forma das irregularidades que azeitaram o esquema do petrolão.