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Senadores em fim de mandato apostam em eleição para Câmara

Por conveniência ou por necessidade política, políticos experientes vão concorrer a uma das 513 vagas da Câmara

Por Leonardo Caldas
Atualizado em 15 ago 2022, 18h28 - Publicado em 14 ago 2022, 20h26

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) vai deixar o Senado. Para atender interesses políticos regionais, o partido entendeu que o parlamentar seria mais útil como candidato a deputado federal. No Rio Grande do Sul, o Podemos acompanha o PSDB, MDB, União Brasil, PSD e Cidadania na composição que traz o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) como cabeça de chapa ao governo. A mudança não estava nos planos de Lasier. Sem espaço, restou a ele a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

“Estou muito ansioso com essa nova possibilidade, até mesmo porque tenho muitos projetos que foram aprovados no Senado e estão parados na Câmara. Vou aproveitar essa mudança para fazer com que eles andem e tragam resultados para a sociedade”, disse o congressista ao explicar ao eleitor a decisão.

Na mesma direção vai o experiente senador José Serra (PSDB-SP), que também vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em outubro. Serra é a aposta dos tucanos para atrair uma grande quantidade de votos e, através do coeficiente eleitoral, conquistar pelo menos mais seis vagas no Parlamento para o partido.

No Piauí, o senador Elmano Férrer (PP-PI) também optou pela candidatura a deputado federal. Segundo ele, a mudança foi necessária para fortalecer a frente que aposta em Silvio Mendes (União Brasil) para o governo do estado. As pesquisas também mostravam uma desvantagem muito grande do senador em relação ao ex-governador Wellington Dias (PT) na corrida ao Senado.

Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) feito a pedido de VEJA mostra que candidatos como José Serra, que tem potencial para a barreira de 1 milhão de votos, também são importantes para o caixa dos partidos. Os recursos do fundo partidário, responsáveis por bancar a estrutura e o dia a dia das legendas, são calculados com base no tamanho das bancadas. Quanto mais parlamentares uma mesma agremiação eleger, maior será a verba destinada à sigla.

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