Senado: petistas Dilma Rousseff, Suplicy e Lindbergh ficam de fora
Em São Paulo e em Minas Gerais, petistas lideravam pesquisas de intenção de voto até a véspera da eleição
Com praticamente todas as urnas apuradas, o PT ficou sem representante no Senado nos três maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Em SP e em MG, o resultado deste domingo impôs uma derrota surpreendente a Eduardo Suplicy e Dilma Rousseff, que lideravam as pesquisas de intenção de voto publicadas até este sábado.
Atual vereador em São Paulo, Suplicy chegou a ter 30% das intenções de voto em setembro, mas saiu das urnas com 4,6 milhões de votos (13,3% válidos).
Ficaram com as vagas do estado Major Olímpio (PSL), candidato do partido de Jair Bolsonaro, com 9 milhões de votos (25,8%), e Mara Gabrilli (PSDB), que teve 6,4 milhões de votos (18,6%).
Em Minas Gerais, a ex-presidente Dilma Rousseff ficou apenas em quarto lugar com 2,6 milhões de votos (15,32% dos votos válidos). Até a véspera da eleição, ela tinha 26% das intenções segundo o Ibope.
As duas vagas de senador por MG serão ocupadas por Rodrigo Pacheco (DEM), que obteve 3,6 milhões (20,5%), e pelo jornalista Carlos Viana (PHS), que recebeu 3,5 milhões de votos (20,2%).
No Rio de Janeiro, a derrota do senador Lindbergh Farias era algo que vinha sendo previsto pelos institutos de pesquisa. Na pesquisa Ibope divulgada no sábado, ele estava em terceiro lugar, com 21% das intenções de voto.
O resultado das urnas, porém, foi ainda pior para o petista, que ficou em quarto lugar, com 1,4 milhão de votos (10,1%).
O ex-prefeito do RJ Cesar Maia (DEM), que disputava a liderança com Flávio Bolsonaro (PSL) — eleito com 4,3 milhões de votos (31,3%) — também foi surpreendido com o resultado.
Maia foi superado por Arolde de Oliveira (PSD), que teve 2,36 milhões de votos (17%), e ficou com a segunda vaga.