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Secretário de Bolsonaro quer nomear aliado no governo do Rio

Marcelo Magalhães, que comanda a pasta Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, busca abrigo para um ex-diretor de Furnas na gestão Cláudio Castro

Por Cássio Bruno Atualizado em 8 jun 2021, 13h55 - Publicado em 8 jun 2021, 13h44

Marcelo Reis Magalhães, secretário Especial do Esporte, vinculado ao Ministério da Cidadania, tenta nomear um aliado no governo do Rio de Janeiro. Padrinho de casamento do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Magalhães, nos bastidores, segundo apurou VEJA, se articula para emplacar Leandro Coelho Rosa, ex-diretor de Comunicação de Furnas, na gestão de Cláudio Castro (PL), que sonha com o apoio da família presidencial, em 2022, para se reeleger.

Há pelo menos duas semanas, Castro iniciou uma série de mudanças no secretariado e também em funções de segundo e terceiro escalões para dar mais cargos a partidos aliados em troca de apoio nas eleições. No entanto, o governador tem evitado substituir nomes que foram submetidos e tiveram o aval do clã Bolsonaro. Castro, por exemplo, não mexerá na área da Segurança Pública, que conta com os secretários de Polícia Civil, Alan Turnovsky, e da Polícia Militar, coronel Rogério Figueiredo, como revelou VEJA.

Inicialmente, Marcelo Magalhães negociou abrigo para Leandro Rosa, um amigo de longa data, como subsecretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude. A pasta é comandada hoje por Leandro Alves, indicado por Flávio Bolsonaro à função. Agora, a pressão de Magalhães é para que o ex-diretor de Furnas assuma o mesmo cargo, mas na Secretaria estadual de Governo, cujo titular é o deputado estadual licenciado Rodrigo Bacellar (Solidariedade), relator do processo de impeachment do ex-governador Wilson Witzel (PSC).

Em 2018, o Tribunal de Contas da União (TCU) multou, em valores entre 3 mil e 5 mil reais, quatro funcionários que atuavam na área de comunicação de Furnas, em 2016, por suspeita de irregularidades na gestão de publicidade. Entre eles, estava Leandro Rosa. Porém, ele recorreu, foi inocentado e não precisou desembolsar o valor. O ex-diretor tem um processo contra a estatal no Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT-RJ). Rosa atuou por 23 anos em Furnas e deixou a empresa em agosto de 2019.

Procurado por VEJA, Leandro Rosa confirmou o interesse de Marcelo Magalhães em nomeá-lo apenas na Secretaria estadual de Esporte, Lazer e Juventude. “Fui, sim, consultado pelo meu currículo, mas ainda não tive uma resposta definitiva. Isso já faz 30 dias. Estou sempre à disposição para colaborar”, afirmou o ex-diretor de Furnas.

A assessoria de imprensa de Magalhães, por enquanto, não respondeu. A função do secretário no governo Jair Bolsonaro é supervisionar e coordenar a política nacional de desenvolvimento da prática esportiva. O Bolsa Atleta, a Lei de Incentivo ao ao Esporte, o programa Segundo Tempo, o Forças no Esporte, a gestão do legado olímpico e o controle de dopagem estão entre os projetos e atribuições mais conhecidos pela secretaria de Magalhães.

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