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Se Meirelles quer ser candidato, ‘tem que trabalhar’, diz Moreira

Em entrevista a jornal, ministro afirma que candidato da base aliada e que represente o governo de Michel Temer não será 'tirado do bolso do colete'

Por Da redação
Atualizado em 8 jan 2018, 16h55 - Publicado em 8 jan 2018, 16h54

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (PMDB), declarou nesta segunda-feira que “ninguém vai tirar do bolso do colete um candidato” que represente a base aliada e defenda o governo do presidente Michel Temer (PMDB) na eleição presidencial deste ano. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Moreira afirmou também que, se o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pretende ocupar essa posição, “ele tem que trabalhar”.

“Esse candidato não pode ser imposto. Se você está querendo ter candidatura que tenha capilaridade, que consiga mobilizar essas pessoas, terá que ser um candidato que negocie, que converse, que busque entendimento com essas forças partidárias. Agora o candidato tem que ter liderança. Ninguém vai tirar do bolso do colete um candidato. O Meirelles quer ser candidato, ele tem que trabalhar”, respondeu Moreira Franco, quando questionado sobre os possíveis candidatos centristas a presidente.

Além de Meirelles, que admitiu a VEJA ser “presidenciável”, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também tem dado demonstrações de que pode se lançar à eleição presidencial como um nome que aglutine apoio de partidos de centro e represente o governo nas urnas.

“Não estou aqui julgando A, B ou C. Estamos aqui discutindo critérios. Esse candidato não vai ser tirado do bolso do colete, terá que exercitar a capacidade de liderança política, de aglutinação, de envolvimento, tem que ter charme, tem que ter capacidade de falar com os partidos e consequentemente falar com a sociedade”, completou Moreira.

Ele entende que, caso a reforma da previdência proposta pelo governo seja aprovada, o debate na campanha se dará em torno dos desdobramentos dela na economia. A votação do texto na Câmara está prevista para fevereiro.

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Indagado sobre se a candidatura governista com apoio de partidos do Centrão excluiria o PSDB, cujo pré-candidato é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Moreira Franco disse que “o PSDB resolveu não estar nisso”. “Não é que exclui. O PSDB resolveu não estar nisso (Desembarque do PSDB do governo Temer já ocorreu, diz Alckmin). Não fomos nós que excluímos. Nós não excluímos ninguém. Eu aprendi que em politica não se exclui ninguém, pelo contrário, a função da politica é incluir, é juntar, é formar maioria. Eles se excluíram”.

O ministro também ressaltou a “pulverização enorme” de partidos no Congresso e prevê que o presidente eleito em 2018 precisará empreender “um esforço muito maior” do que Temer para encaminhar políticas no Legislativo. “A negociação vai ter que ser quase que individual”, conclui.

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