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Sara Winter, antes de ser presa, preparava nova ‘surpresa’ para o Supremo

Militante, ao lado do grupo 300 do Brasil, planejava ato para este sábado

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jun 2020, 13h07 - Publicado em 20 jun 2020, 13h07

A prisão da militante bolsonarista Sara Winter interrompeu os planos de uma nova ação contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Winter e seu grupo, os 300 do Brasil, planejavam para este sábado (20) uma nova performance para criticar a corte. O tema, impulsionado pelo período das festas juninas, seria “A quadrilha do STF”.

Winter foi presa pela Polícia Federal no último dia 15. Ela é alvo de investigação no Supremo por ameaças a ministros da corte. Recentemente, o grupo comandado por Winter realizou uma ação em frente ao STF carregando tochas e usando máscaras – ato que foi comparado à Ku Klux Klan, grupo supremacista branco. Após ser intimada a depor, a líder do grupo 300 do Brasil gravou um vídeo em que convidava o ministro Alexandre de Moraes a “trocar alguns socos”.

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Em entrevista a VEJA, a militante negou a comparação do grupo à Ku Klux Klan e disse que faz parte do movimento trabalhar com ações que geram medo, mas são “não-violentas”.

Para a ação deste sábado, a ideia seria mesclar os símbolos das festas juninas com os ministros do Supremo, já chamados de “bandidos” pela militante. Aliados de Sara Winter informaram à reportagem que o ato foi cancelado.

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Winter está no presídio feminino do Distrito Federal, conhecido como Colmeia. Ela teve um pedido de habeas corpus negado pela ministra Cármen Lúcia. Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes acatou um pedido da Procuradoria-Geral da República e prorrogou a prisão da militante.

 

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