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Santos Cruz diz “não ter problema nenhum” com Feliciano

Alvo favorito do fogo amigo dos olavistas, general diz que está fechado com o governo e se esquiva de falar em sua possível demissão

Por Lúcia Guimarães, de Dallas
Atualizado em 15 Maio 2019, 18h30 - Publicado em 15 Maio 2019, 13h46

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro chefe da Secretaria de Governo, declarou nesta quarta-feira, 15, não ter nenhum problema com o deputado Marco Feliciano (Pode-SP), que na semana passada o acusara de ser “um infiltrado que trabalha para destruir a revolução conservadora”. Ambos viajaram juntos de Brasília para Dallas, no Texas, no mesmo avião que levou o presidente Jair Bolsonaro.

“Não tem problema nenhum. Você pode discordar de uma pessoa. Não tem nada a ver com temas pessoais”, afirmou o general, ao chegar no hotel onde a comitiva se hospedará durante a visita presidencial.

Santos Cruz afirmou que seu nome já estava na comitiva de Bolsonaro antes da polêmica entre as alas olavista e militar do governo em torno do controle das propagandas das estatais pela Secretaria de Comunicação (Secom), que é subordinada à pasta do general.

O empresário Fábio Wajngarten, que assumiu recentemente a Secom e é discípulo de Olavo de Carvalho, autorizou a medida. Santos Cruz a revogou em seguida por não ter sido consultado antes, mas passou a ser criticado por supostamente ter defendido a regulamentação da imprensa.

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O deputado Feliciano foi um dos que mais bateram em Santos Cruz. Na semana passada, disse que o general tem perfil “antidemocrático” e “quis mandar mais do que o presidente no caso da publicidade das estatais e, agora, quer amordaçar o povo que elegeu o presidente”. O próprio Olavo de Carvalho conseguiu ser mais grosseiro, pelo Twitter. “Controlar a internet, Santos Cruz? Controlar a sua boca, seu m.”

O imbróglio tornou o general alvo favorito do fogo amigo dos olavistas, que passaram a pedir sua demissão do governo. Questionado se “está 100% fechado com o governo”, o general respondeu: “Lógico. Trabalho com o governo”. Depois, interrogado se se sentia prestigiado por Bolsonaro, disse apenas “normal”. E, a respeito das especulações na imprensa sobre sua saída do governo, escapou de tratar de sua possível demissão. “Especulação é parte do trabalho da imprensa”, arrematou.

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