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Rio Grande do Sul pode virar Roraima se Kirchner voltar, diz Bolsonaro

'Não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá', disse sobre resultado da prévia no país, que indicou favoritismo da ex-presidente na eleição

Por Giovanna Romano 12 ago 2019, 13h51

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que, caso a vitória da chapa de Cristina Kirchner se concretize na Argentina, o Rio Grande do Sul pode se tornar “um novo estado como Roraima”. Segundo Bolsonaro, a volta da ex-presidente ao poder colocará “a Argentina no caminho da Venezuela” e ele não quer “irmãos argentinos fugindo para cá”.

“Povo gaúcho, se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima. E não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem se confirmem agora no mês de outubro”, disse Bolsonaro nesta segunda-feira, 12, em evento na cidade de Pelotas (RS).

O estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela, recebeu uma leva de refugiados que fogem da ditadura de Nicolás Maduro e da miséria que atinge 90% da população do país. Reportagem de capa de VEJA acompanhou a jornada de dezenas de pessoas que fugiram da crise que assola o país vizinho e cruzaram a fronteira em busca de uma vida melhor.

“Não se esqueçam que aqui mais ao Sul, na Argentina, o que aconteceu nas eleições de ontem. O que aconteceu nas eleições de ontem…. A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma da Dilma Rousseff, que é a mesma de [Nicolás] Maduro e [Hugo] Chávez, e Fidel Castro, deram sinal de vida aqui”, ressaltou Bolsonaro, comentando sobre a derrota de Maurício Macri nas eleições primárias.

No último domino, 11, a chapa da Frente de Todos, formada por Alberto Fernández e por Kirchner, impôs uma dura derrota ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, nas eleições primárias, que definem os candidatos do partidos e servem como um teste para o primeiro turno do pleito, marcado para ocorrer no dia 27 de outubro. Ficarão de fora da disputa pela Casa Rosada os candidatos que não conseguirem hoje 1,5% dos votos.

Com 80,35% das urnas apuradas, Alberto Fernández, da Frente de Todos, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como candidata a vice, obteve 47,1% do votos, uma vantagem de quase 15 pontos percentuais para Macri, da coalizão Juntos pela Mudança, que tem 32,48%. Na terceira posição vem o ex-ministro Roberto Lavagna, do Consenso Federal, com 8,41%.

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