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Rachado, DEM desembarca de bloco de Baleia Rossi e libera deputados

Decisão representa uma derrota a Rodrigo Maia, que trabalhava pela adesão da legenda ao candidato do MDB à Presidência da Câmara

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jan 2021, 22h07 - Publicado em 31 jan 2021, 22h00
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  • Rodrigo Maia
    ALTERNATIVA -- Rodrigo Maia: o presidente da Câmara está em busca de um candidato que defenda uma agenda econômica liberal (Andressa Anholete/Getty Images)

    Em reunião neste domingo, 31, o DEM decidiu liberar a sua bancada de 31 deputados na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, prevista para esta segunda-feira, 1º. A decisão se deu por unanimidade. Em nota, a Executiva Nacional do Democratas informou que “decidiu assumir postura de independência no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara, sem a formalização de apoio a nenhum dos blocos”, e pontuou que a postura visa “a preservação da unidade partidária”.

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    A decisão representa uma dura derrota ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que trabalhava pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) como o seu sucessor. Na prática, a medida permite o apoio de deputados do DEM ao adversário Arthur Lira (Progressistas-AL), candidato apoiado pelo Palácio do Planalto. A posição da cúpula do DEM ainda coloca em xeque a futuro de Maia longe do comando da Câmara. O deputado do Rio de Janeiro planeja assumir a função de articulador de uma candidatura de centro que rivalize com o presidente Jair Bolsonaro em 2022. Mas, no seu primeiro teste de fogo para formar uma coalizão em torno de um candidato, ele se viu contrariado pelo próprio partido.

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    Maia não participou do encontro deste domingo. Deputados do DEM afirmam que o presidente da Câmara manteve diálogos com representantes da cúpula do partido ao longo da tarde, quando fora informado da decisão. Ele tentava angariar as 16 assinaturas necessárias para que a legenda passasse a integrar o bloco de Baleia, que conta majoritariamente com o apoio da esquerda e da centro-esquerda. Democratas que acompanharam o encontro afirmam que a decisão era prevista e foi chancelada por figuras tarimbadas da legenda, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o ex-presidente José Agripino Maia e o ex-deputado Mendonça Filho.

    Com a decisão, a expectativa é que o partido entregue a maioria dos votos ao deputado Arthur Lira. Lideranças do grupo pró-Lira estimam 18 dos 31 votos do DEM ao progressista. Já deputados ligados a Rodrigo Maia afirmam que o cálculo é superestimado, mas tampouco fazem previsões otimistas para Rossi. A votação, que se dará de maneira secreta, está prevista para ter início às 19h de segunda-feira.

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