Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Quatro pessoas que o presidente não deveria ter homenageado

Bolsonaro já declarou que a usina de Itaipu só foi construída porque do outro lado estava um "homem de visão" - no caso, o ditador paraguaio Stroessner

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 15h58 - Publicado em 7 jun 2019, 07h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • – MC Reaça
    Tales Volpi, que se apresentava com o nome artístico MC Reaça, suicidou-se aos 25 anos, em Valinhos, São Paulo, no sábado 1º. Durante a última campanha eleitoral, seu funk exaltava Jair Bolsonaro. Grato pelo apoio, o presidente foi às redes sociais para prestar homenagem ao morto: “Tinha o sonho de mudar o país e apostou em meu nome por meio de seu grande talento. Será lembrado pelo dom, pela humildade e por seu amor pelo Brasil”. Revelou-se depois que, antes do suicídio, Volpi espancara uma mulher com quem vinha tendo um caso extraconjugal. Ao que parece, ele julgava, equivocadamente, que a amante estava grávida.

    – Alfredo Stroessner
    Em fevereiro, ao discursar na cerimônia de posse de dois diretores de Itaipu, Bolsonaro declarou que a usina binacional só foi construída porque “do outro lado” (da fronteira, ou seja, no Paraguai) o presidente era um “homem de visão”, um “estadista” que entendia a importância da energia para o progresso. O “estadista” era Alfredo Stroessner, ditador do Paraguai de 1954 a 1989. Ao cardápio costumeiro dos ditadores — tortura, repressão, corrupção —, Stroessner acrescentava a pedofilia: violentava regularmente meninas de 10 a 15 anos.

    – Augusto Pinochet
    Durante sua viagem oficial ao Chile, em março, Bolsonaro evitou falar do ditador que governou o país com mão de ferro de 1973 a 1990. Mas os comentários que ele fez no passado a favor de Pinochet são bem conhecidos, e causaram certo constrangimento ao presidente chileno Sebastián Piñera, que depois da visita elogiou Bolsonaro mas advertiu que as opiniões do brasileiro sobre ditaduras são “infelizes”.

    – Carlos Alberto Brilhante Ustra
    O coronel que na ditadura militar comandou a tortura no DOI-Codi do II Exército, em São Paulo, é um herói para Jair Bolsonaro. O presidente já prestou tributo a Ustra em várias ocasiões — a mais célebre delas ao votar, como deputado, pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

    Publicado em VEJA de 12 de junho de 2019, edição nº 2638

    Continua após a publicidade
    Continua após a publicidade
    carta
    Envie sua mensagem para a seção de cartas de VEJA
    Qual a sua opinião sobre o tema desta reportagem? Se deseja ter seu comentário publicado na edição semanal de VEJA, escreva para veja@abril.com.br
    Continua após a publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.