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Protesto em frente à Câmara de SP tem quebra-quebra e bombas de gás

Servidores municipais de São Paulo protestam contra reforma de previdência em votação na Câmara Municipal

Por Da redação
Atualizado em 26 dez 2018, 15h27 - Publicado em 26 dez 2018, 15h23

Um protesto em frente à Câmara Municipal de São Paulo contra a votação da reforça da Previdência dos servidores municipais teve confronto entre os manifestantes e a Guarda Civil Metropolitana na tarde desta quarta-feira. O grupo – em sua maioria formado por servidores – jogou objetos nos guardas, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha para dispersar o protesto.

A Polícia Militar foi acionada e ficou em frente aos guardas municipais, mas não participou do confronto. Um dos portões da Câmara Municipal foi destruído.

Os manifestantes seguem no local e ocupam dois trechos do viaduto Maria Paula, em frente à Câmara, no centro da capital paulista. a reforma da Previdência, que foi aprovada em primeira votação na sexta-feira 21 e irá para discussão final nesta quarta. Caso seja aprovado, o texto seguirá para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB). A primeira análise passou com 33 votos contra 16 em uma sessão marcada por bate-boca e confusão.

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Efetivos da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal acompanham a manifestação. O sindicato está com um carro de som em frente à Câmara e estima que cerca de 10.000 a 12.000 servidores estejam no protesto. Os vereadores já iniciaram a discussão sobre o projeto que prevê aumento da alíquota de contribuição dos funcionários públicos de 11% para 14% e a criação de um sistema de previdência complementar para novos trabalhadores com remuneração superior a 5 600 reais. Na prática, esses funcionários teriam um teto de aposentadoria similar ao que existe no sistema privado.

Os servidores dizem que, caso o projeto seja aprovado, poderão entrar em greve no início do próximo ano para tentar reverter a decisão. “Vai depender da decisão da Assembleia, mas vamos colocar em pauta a greve. Pode ser que não seja logo no início de janeiro porque vamos precisar de mais mobilização, mas, com certeza, é uma possibilidade”, disse Célia Cordeiro da Costa, diretora do Sinpee.

(Com Estadão Conteúdo)

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