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Pré-candidato, Afif diz apostar em aliança entre nomes de centro

Ex-ministro disse apostar que a escolha do nome do melhor candidato para o centro ocorrerá a partir da avaliação do potencial de crescimento de votos

Por Estadão Conteúdo 8 Maio 2018, 15h10

O pré-candidato do PSD à Presidência da República, Guilherme Afif, defendeu nesta terça-feira (8) uma aliança de centro para as eleições de outubro, com base no potencial de votos de cada candidatura. “Confio no meu taco”, afirmou, ao falar sobre o apoio de seu partido a sua postulação.

Ele é o segundo nome do PSD a surgir com intenção de disputar o pleito presidencial. O primeiro, o ex-ministro Henrique Meirelles, trocou a legenda pelo MDB diante dos indicativos da direção nacional da legenda de preferência pelo nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Com outros dez presidenciáveis, Afif participou da 73ª Reunião Geral da Frente Nacional dos Prefeitos, realizada em Niterói, no Grande Rio. Para ele, esse “alinhamento” do centro ocorrerá não de acordo com as intenções de voto, mas sim com o potencial de crescimento dos apoios.

“Haverá um alinhamento prévio. Candidaturas serão aglutinadas de acordo com o potencial de votos, e não a posição de pesquisas. Antes de 60 dias não tem como saber, cada dia é um fato novo”, disse Afif, quando questionado sobre as semelhanças das próximas eleições e o pleito de 1989, quando também houve grande número de candidatos.

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Plebiscito

O pré-candidato, que foi vice-governador de Alckmin entre 2011 e 2014 e ministro do governo Dilma Rousseff (PT), defendeu a realização de um plebiscito para consultar a população sobre a reforma política e a instituição do voto distrital no país. Ele acredita ser uma forma de reverter a crise de representatividade política.

“Sou a favor da convocação da Constituinte para que tenhamos um plebiscito para votar a reforma política e o voto distrital. Sem ele não vamos reverter o processo do centralismo. Eu vou até o distrital puro”, declarou.

“Defendo a ideia da eleição majoritária para representantes, até em dois turnos. Vão dizer que é transformar a Câmara Federal em vereadores. Mas isso é menosprezar o papel do município”, considerou. O candidato citou as manifestações de rua de 2013 como momento-chave da crise política.

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‘Estado mínimo’

Guilherme Afif disse também que a população não gosta da ideia do estado mínimo. “Esse negócio de Estado mínimo não pega bem com o povo. Ele quer o Estado forte, mas que venha ao encontro da demanda dele, a maior é igualdade de oportunidade, educação e saúde.”

“Se não quebrarmos o centralismo não vamos resolver nenhum problema. A grande crise no Brasil é o distanciamento entre representantes e representados. Em 2013 o resumo foi ‘vocês não me representam’. Se não nos reconectarmos, não teremos solução”, declarou.

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A reunião de prefeitos é o primeiro evento com múltiplos candidatos nesta fase de pré-campanha eleitoral. Os presidenciáveis falam separadamente, depois de assistirem a um vídeo onde são mencionadas propostas discutidas pelos prefeitos nos últimos dias.

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