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Petistas dizem que Alexandre Silveira sentirá saudades de Jean Paul Prates

Sondado para assumir a Petrobras, Aloizio Mercadante é considerado pelos próprios colegas um político de trato difícil

Por Daniel Pereira Atualizado em 8 Maio 2024, 13h19 - Publicado em 13 abr 2024, 16h18
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  • O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, em maio do ano passado
    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, em maio do ano passado (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

    O ex-senador Alexandre Silveira (PSD), ministro de Minas e Energia, não conviveu com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, quando este era líder do PT no Senado, durante o segundo mandato de Lula.

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    Naquela época, o petista era um dos parlamentares mais influentes do país, considerado articulado, preparado e estudioso, mas também de difícil trato nas relações pessoais. Havia até uma brincadeira para ilustrar a situação. Quando um senador passava por um colega sem cumprimentá-lo, o outro logo dizia: “bom dia, Mercadante”.

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    Encontro marcado

    Com a crise envolvendo a Petrobras, Silveira e Mercadante podem ser obrigados a trabalhar juntos, caso realmente haja uma troca no comando da companhia. Com o apoio do chefe da Casa Civil, Rui Costa, o ministro de Minas e Energia passou as últimas semanas minando o atual CEO da empresa, o petista Jean Paul Prates, cuja queda chegou a ser dada como iminente, mas ainda não ocorreu.

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    O próprio Mercadante entrou em contato com Prates para lhe dizer que havia sido sondado por assessores do presidente sobre a possibilidade de trocar o BNDES pela Petrobras. De acordo com governistas, a substituição não ocorreu até agora por pelo menos dois motivos.

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    Primeiro, porque Mercadante não se entusiasmou muito com a ideia, algo que será facilmente contornado desde que receba uma ordem de Lula. Segundo, porque ele não é propriamente benquisto pelo mercado, que o associa a pretensões do governo de intervir na companhia. Mercadante foi chefe da Casa Civil na gestão Dilma Rousseff, que provocou prejuízos bilionários à Petrobras ao tentar baixar na marra o preço dos combustíveis.

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    “A tentativa de ingerência é péssima para a Petrobras e as demais empresas da Bolsa em que o governo tem algum tipo de participação acionária, como Eletrobras e Vale. É ruim para o mercado de capitais como um todo”, diz Alvaro Bandeira, coordenador da Apimec Brasil, entidade reguladora do mercado de capitais.

    Eventual troca de Prates por Mercadante pode ser péssima também para Alexandre Silveira, que teria de lidar com um quadro que construiu fama de articulado, estudioso, bom de briga e, aí que mora o problema, duro e até arrogante no trato pessoal. É por isso que alguns petistas, em tom de brincadeira, dizem que o ministro — caso Prates seja demitido e Mercadante empossado — sentirá saudade de quem ele tanto se esforçou para derrubar do cargo.

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