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Petista ganhou Conab como prêmio de consolação

Entraves legais, porém, ainda não permitiram que o ex-deputado estadual Edegar Pretto assuma o cargo na estatal

Por Leonardo Caldas
20 fev 2023, 22h04
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  • Lula cumpriu a promessa de campanha de recriar o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mas o que poucos sabem são os bastidores para definir o ministro da Pasta. Nos governos anteriores, o PT optou por privilegiar o Rio Grande do Sul no comando do MDA e dessa vez não seria diferente.

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    Pepe Vargas e Miguel Rossetto já foram ministros da área e, até mesmo, tiveram seus nomes novamente cotados na lista de ministeriáveis, mas quem levou foi o ex-deputado estadual Edegar Pretto, que disputou o governo gaúcho nas últimas eleições e não chegou ao segundo turno.

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    Não fossem as negociações com o centrão, o panorama seria outro. Lula e o PT já haviam combinado que o deputado Paulo Teixeira (PT) seria o ministro das Comunicações e Edegar ocuparia a pasta do Desenvolvimento Agrário. Um acordo realizado quase ao fim da escalação ministerial, porém, desorganizou o plano petista. Para acomodar o centrão, o presidente decidiu entregar o Ministério das Comunicações ao deputado Juscelino Filho (União Brasil-MA). Paulo Teixeira, por sua vez, teve de ser realocado para o Desenvolvimento Agrário.

    Dessa forma, sobrou para Pretto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) como uma espécie de prêmio de consolação. o deputado estadual é filho de Adão Pretto, líder histórico da agricultura familiar no Estado e um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A nomeação foi anunciada no começo de janeiro, mas o político ainda não assumiu o cargo. No entanto, em seus perfis sociais ele já se anuncia como titular da estatal.

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    Procurado pela VEJA, Edegar justificou que é preciso formar o novo conselho de administração da companhia para que ele seja nomeado, afinal a Conab está sob o comando do MDA e não mais do Ministério da Agricultura.

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    Fontes ligadas ao setor garantem que a principal razão para o atraso da nomeação é a pressão de parlamentares ligados ao agronegócio para que a Conab retorne ao Ministério da Agricultura. A estatal é responsável pela política de organização de suprimentos e controle de compra e venda de alimentos —  um braço fundamental de apoio à agricultura.

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