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Os diferentes posicionamentos de Lula, PT, do Instituto Lula e da PF sobre as mortes no Rio

O presidente da República foi comedido, mas seu partido e seu instituto chamaram a ação de polícia carioca de “massacre” e "extermínio"

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 nov 2025, 10h40

Lula comentou em suas redes sociais o violento conflito entre polícia e traficantes no Rio da última terça-feira. O presidente foi bem mais comedido que seu partido e o próprio Instituto Lula ao se pronunciar sobre a tragédia, que deixou mais de 120 mortos.

“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades”, escreveu o presidente. “Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”.

O comedimento em não atacar o governador do Rio, nem as forças de segurança do estado se deu após as autoridades federais receberem as primeiras informações do conflito, mostrando que os traficantes estavam com roupas camufladas e utilizaram drones para despejar granadas contra os policiais. Quatro agentes foram mortos no confronto e outros 15 ficaram feridos.

Instituto Lula considerou ação da polícia “massacre” e “extermínio”

Já na página do Instituto Lula, a mensagem divulgada era outra. “A operação policial que deveria garantir a segurança se transformou em um verdadeiro massacre. O que deveria ser uma ação de combate ao crime acabou se assemelhando a um extermínio, resultando em perdas irreparáveis, incluindo a vida de policiais”, disse a instituição.

O PT, por sua vez, também se posicionou de forma diferente do presidente Lula. Na Câmara dos Deputados, a bancada do partido acusou o governador Cláudio Castro de ter promovido uma “chacina continuada”.

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As divergências não ficaram apenas entre Lula, o partido e seu Instituto. O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, revelou que houve um contato prévio da inteligência da Polícia Militar do Rio de Janeiro com a PF para avaliar uma possível participação das forças federais na operação, desmentindo assim as versões de que o governador não teria sequer avisado o governo federal. “Após análise do planejamento operacional, a equipe da PF concluiu que a ação não se adequava ao modo de atuação da instituição”, disse o delegado.

Logo após o  comentário, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, a quem a PF está diretamente subordinada, tentou consertar: “Operações deste porte, que exigem interferência do governo federal, deveriam ser comunicadas ao presidente da República e ao vice-presidente, ao ministro da Justiça ou ao próprio diretor-geral da PF”.

O desconforto do ministro diante da revelação do delegado foi visível.

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