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Câmbio, Desligo mira homem apontado como operador de Padilha

Entre alvos de 43 mandados de prisão no Brasil está Antônio Claudio Albernaz Cordeiro, indicado como o receptor de R$ 1 milhão para ministro da Casa Civil

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 3 Maio 2018, 13h27 - Publicado em 3 Maio 2018, 13h12

A Operação Câmbio, Desligo, deflagrada na manhã desta quinta-feira (3), cumpriu mandado de prisão contra Antônio Claudio Albernaz Cordeiro, conhecido como Tonico, em Porto Alegre. Ele já havia sido alvo da 23ª fase da Lava Jato, a “Xepa”, mas foi liberado ao fim do período da prisão temporária.

Albernaz teria recebido R$ 1 milhão para o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, sob o codinome “Angorá”, segundo delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. No mesmo depoimento, ele cita que a empreiteira teria efetuado o repasse de outra parte do valor acordado por meio da entrega no escritório do advogado José Yunes, amigo de Michel Temer.

“No caso em concreto, o codinome utilizado pelo setor de operações estruturadas para definir Eliseu Padilha nesta operação financeira foi ‘Angorá’. A título de informação, que reforça a relação de representação entre Eliseu Padilha e Moreira Franco, este último tem o apelido de Gato Angorá”, diz o delator na página 53 do anexo sobre o pagamento dos R$ 4 milhões para Padilha.

O ministro Eliseu Padilha negou qualquer relacionamento. “Não fui candidato em 2014. Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja. A acusação é uma mentira! Tenho certeza que no final isto restará comprovado”, explicou Padilha na época.

Como parte da Operação Lava Jato, a Câmbio, Desligo tem como objetivo desarticular organização criminosa especializada na prática de crimes financeiros e evasão de divisas, responsável por complexa estrutura de lavagem de dinheiro transnacional, ocultação e ocultação de divisas. São cumpridas 43 ordens de prisão preventiva no Brasil e mais seis no exterior, além de quatro mandados de prisão temporária e 51 mandados de busca e apreensão. Esta é considerada a maior ação contra doleiros no país.

A delação dos doleiros Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony, resultou na operação. Ambos trabalhavam em esquema que envolvia o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) e revelaram a existência de um sistema chamado Bank Drop, composto por 3 mil offshores em 52 países, e que movimentava US$ 1,6 bilhão. O principal alvo é Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”.

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