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O ‘sumiço’ e a ameaça de prisão de Ibaneis Rocha, governador do DF

Importantes autoridades não conseguiram falar com o emedebista na hora da baderna. Em meio ao silêncio, STF chegou a avaliar a prisão do governador

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jan 2023, 08h48 - Publicado em 14 jan 2023, 11h08
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  • O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), manteve-se incomunicável no último domingo, 8, antes e durante os atos de vandalismo que destruíram as sedes do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com relatos colhidos por VEJA.

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    Importantes autoridades, como a presidente do STF, Rosa Weber, o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), tentaram contato telefônico com Ibaneis, sem sucesso.

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    Ainda pela manhã, e em meio ao silêncio do governador, quem respondia era a equipe de Ibaneis, que insistia que eram esperados apenas cerca de 400 manifestantes na Esplanada – houve, ao fim, mais de 3.000 pessoas.

    O discurso dos auxiliares do governador, somado ao sumiço dele no dia da baderna e a uma mudança súbita no plano de segurança, reforçou entre as principais autoridades de Brasília a tese de que houve negligência deliberada do governo local, o que levou o presidente Lula a determinar uma intervenção na segurança do DF.

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    Na tarde de domingo, conforme relato que demonstra o nível de irritação com Ibaneis, integrantes do STF chegaram a discutir a hipótese de decretar a prisão do emedebista. A possibilidade, porém, foi considerada extrema, e acabou substituída pelo afastamento do governador por ordem do ministro Alexandre de Moraes. O plenário da corte, dias depois, confirmou a decisão.

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    Dentro do MDB, a situação do governador também não é confortável. O senador Renan Calheiros chegou a pedir a expulsão do emedebista da legenda. Membros do partido avaliam que a medida pode ser prematura, mas ressaltam que o governador não é um quadro político com trânsito interno e que há até a suspeita de que ele agiu com uma “omissão dolosa” no último domingo.

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    Interlocutores do governador do DF, por outro lado, afirmam que ele estava em casa, com a família, quando recebeu a notícia sobre a confusão na Esplanada. Uma hora antes, dizem, ele recebeu a informação de seus auxiliares de que estava tudo sob controle e que a Polícia Militar estava acompanhando os manifestantes, o que seguia o protocolo padrão da instituição.

    Amigos de Ibaneis relatam que ele está “arrasado” com o afastamento do cargo e que classificou a decisão de Alexandre de Moraes como desproporcional. Revelaram também que o governador não foi avisado que o secretário de Segurança, Anderson Torres, sairia do país – ele só teria tido conhecimento de que o então secretário tiraria uma licença não remunerada. O emedebista também se sente arrependido por ter convidado Torres a compor o governo no início do ano, algo que teria sido resultado de uma costura com a União Brasil, partido do ex-ministro de Jair Bolsonaro. Torres foi preso pela Polícia Federal neste sábado, ao retornar ao Brasil de viagem aos Estados Unidos.

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