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O papel de Trump e Tarcísio nos sonhos bolsonaristas

Entorno do ex-presidente vê poucos efeitos práticos em atos políticos que reuniram milhares em apoio a Bolsonaro em São Paulo e no Rio de Janeiro

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 14h00 - Publicado em 4 Maio 2024, 09h51

Quando Jair Bolsonaro reuniu centenas de milhares de pessoas na Avenida Paulista em um primeiro ato de apoio no final de fevereiro, não foram poucos no entorno do ex-presidente que, sob reserva, consideraram que a demonstração de força política do ex-mandatário tinha pouca valia para a vida prática daqueles que, como os militares de alta patente que integraram o governo, veem hoje a justiça em seus calcanhares. Um dos que mais reverberava essa interpretação era o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Mas não só ele.

O raciocínio – um tanto quanto enviesado – de aliados fiéis a Bolsonaro é o de que, mais do que atos políticos como o da Paulista e mais recentemente o de Copacabana, em abril, seria preciso viabilizar outras condições para uma anistia ao ex-presidente, a ex-integrantes do Executivo e a presos que depredaram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Conforme revelou VEJA, promessas de exonerar o bolsonarismo de responsabilidades por atos golpistas permeiam as campanhas para as presidências da Câmara e do Senado.

Para além de eventuais costuras parlamentares, aliados de primeira hora do ex-presidente depositam as fichas para uma hoje improvável anistia em dois personagens: o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o atual governador de São Paulo Tarcísio de Freitas. Em linhas gerais, a ideia seria a seguinte: uma eventual vitória do republicano nas eleições americanas, em novembro, supostamente daria, na avaliação de bolsonaristas, condições políticas para que fossem impostas sanções ao Brasil por suposta perseguição contra apoiadores de Bolsonaro.

Ato contínuo, o Congresso, hoje refratário a fazer andar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal, seria instado a reagir contra pretensos abusos do Judiciário e pautar processos que poderiam retirar os magistrados de seus postos na Suprema Corte.

Por fim, em um terceiro capítulo, uma hipotética ascensão de Tarcísio de Freitas ao Palácio do Planalto nas próximas eleições presidenciais, segundo apoiadores do ex-mandatário, sacramentaria uma anistia aos golpistas.

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