Em sua nova edição, VEJA revela uma trama misteriosa. No início deste ano, Joesley Batista, dono da JBS, maior processadora de carne do mundo, estava encurralado por quatros grandes investigações em Brasília. Temendo sentar no banco dos réus, resolveu escalar o seu braço-direito, o advogado Francisco de Assis e Silva, diretor da JBS, para arquivar os processos em curso contra o empresário. Para colocar o plano em prática, o defensor de Joesley se reuniu num hangar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com advogados Lucas e Marcos Rivas que têm uma relação próxima com o juiz responsável por processos contra a companhia.
A amigos, Lucas relatou que o executivo da JBS lhe ofereceu 80 milhões de reais para tentar influenciar nas decisões do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. Francisco, porém, dá uma versão diferente do encontro. Segundo ele, Lucas, que costuma se referir ao magistrado como “tio Ney”, queria receber uma taxa de sucesso para defender Joesley, o que renderia cerca de 80 milhões de reais em honorários. Tanto um relato como o outro são igualmente graves – e não constam do acordo de delação da JBS. Procurado, o juiz Vallisney disse que não teve qualquer conhecimento de qualquer movimento para interferir em suas sentenças.
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