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O depoimento inédito de Delcídio Amaral sobre a conta de Romário   

Em VEJA desta semana, o relato do ex-senador para a PGR sobre o paradeiro dos 2,1 milhões de francos suíços apontados como do ex-jogador no BSI    

Por Thiago Prado
30 nov 2017, 21h58
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  • Em agosto de 2015, o senador Ro­mário de Souza Faria (Podemos-RJ) apareceu no noticiário enrolado em francos suíços. VEJA divulgou, com base em um ex­trato bancário, que o senador tinha 2,1 milhões de francos suíços em uma conta secreta no banco BSI, na Suíça. Na época, Romário negou que tivesse o dinheiro e tomou um avião para Genebra, visitou a agência e, uma semana depois, recebeu a declaração do banco de que o extrato divulgado era falso e que a conta não lhe pertencia. O caso parecia enterrado, mas surgiram dois fatos novos — e o senador está de vol­ta à berlinda com francos suíços. O primeiro fato: a Procuradoria Geral da República (PGR) resolveu retomar a investigação após perceber que, nas explicações do próprio BSI, havia in­congruências que geravam mais dúvi­das do que certezas. O segundo fato: VEJA teve acesso exclusivo a um adendo da delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, ex-PT, na qual ele afirma que a conta secreta de Romário realmente existia e ainda de­talha o destino dos 2,1 milhões.

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    Há dois anos, o ex-senador comentara, num encontro que acabou sendo gravado, que a conta secreta de Romário de fato existia. Mas em uma oitiva realizada em abril de 2016, na sede da PGR em São Paulo, à qual VEJA teve acesso, Delcídio mostra in­timidade com o assunto. Declara que “obteve informações do sistema fi­nanceiro, de fontes bastante confiá­veis, de que esta conta realmente exis­tia”. E vai além: após a publicação da reportagem, diz que os 2,1 milhões de francos suíços foram transferidos para duas contas offshore. Uma par­cela de 900 000 foi para uma conta em Abu Dhabi, em nome da empresa Indian Inorganic. Outra, de 1,2 mi­lhão, foi para a empresa Ipaid Interna­tional, nas Ilhas Virgens Britânicas. Somam exatos 2,1 milhões de francos suíços.

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    VEJA ainda mostra nesta edição como o banco suíço omitiu dados e até mesmo enviou informações erradas para autoridades brasileiras que investigam o caso desde 2015.

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