Após o término do primeiro turno, a campanha de Jair Bolsonaro recebeu 204 doações eleitorais de pessoas físicas com valores de 10.000 reais a 1 milhão de reais, que totalizam 7 milhões de reais. Nesse campo, o presidente largou bem na frente do adversário Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo período, o petista recebeu apenas sete doações, com valores entre 200 e 50.000 reais, que somam 54.000 reais.
Por outro lado, Lula conta participação maciça do PT em seu caixa eleitoral, enquanto Bolsonaro é menos agraciado por seu partido, o PL. Depois do dia 2 de outubro, data do primeiro turno, a sigla do presidente, presidida pelo ex-deputado Valdemar da Costa Neto, ainda não fez aportes no caixa da campanha à reeleição no segundo turno, assim como os partidos aliados.
O cofre eleitoral de Bolsonaro arrecadou, até o momento, 51,8 milhões de reais, dos quais 17 milhões de reais vieram do PL e 1 milhão de reais, do PP. O limite de gastos às campanhas presidenciais, contabilizados os dois turnos, é de 133,4 milhões de reais.
Já Lula recebeu só no segundo turno 34 milhões de reais do PT, transferidos à campanha no dia 5 de outubro, valor próximo ao limite de gastos de 44 milhões na etapa final da eleição – no primeiro turno, o partido já havia colocado 88 milhões de reais no caixa do ex-presidente.