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Na ONU, Temer cita crise na Venezuela e pede combate à intolerância

Presidente brasileiro afirmou que o país nunca se negou a acolher os venezuelanos, mas pede uma solução definitiva para a crise do país vizinho

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h05 - Publicado em 25 set 2018, 11h21
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  • O presidente Michel Temer fala durante a 73º Assembleia- Geral da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos - 25/09/2018 (Timothy A. Clary/AFP)

    Cumprindo a tradição de inaugurar a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Michel Temer (MDB) fez um discurso crítico ao isolacionismo, à intolerância e ao unilateralismo. Temer defendeu maior integração entre os povos, mais abertura internacional e uma atitude solidária a migrantes e refugiados.

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    Temer afirmou que o isolamento “pode dar uma falsa sensação de segurança” e o protecionismo “soar sedutor”, mas que a posição do Brasil é que “com abertura e integração que alcançaremos a concórdia, o crescimento e o progresso”. “Isolacionismo, intolerância e unilateralismo. A cada uma dessas tendência temos que responder ao que cada um de nossos povos têm de melhor. É na abertura e não na introspecção e no isolamento que construiremos uma prosperidade efetivamente compartilhada”, afirmou o presidente brasileiro.

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    O emedebista fez um balanço da política externa em seu governo, que, segundo ele, teve caráter “universalista” e aberta a negociações com países de todas as regiões do mundo, apesar de uma prioridade pelo bom entendimento entre as nações da América Latina. Sobre o tema, ele citou a crise da Venezuela. Afirmou que o Brasil nunca se negou a receber e acolher os venezuelanos que emigram do país, mas que é preciso uma solução definitiva para o tema.

    “Na América do Sul, os senhores sabem, estamos em uma onda migratória de grandes proporções. Mais de 1 milhão de venezuelanos já deixaram seu país em busca de melhores condições de vida. O Brasil tem recebido todos que chegam em seu território. Emitimos documentos, demos vacinas e construímos abrigos, com o apoio do Alto Comissariado de Direitos Humanos, mas sabemos que a solução definitiva só virá quando a Venezuela reencontrar o caminho do desenvolvimento.”

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    O presidente inaugurou seu discurso exaltando o fato de a Assembleia-Geral da ONU estar sendo, pela primeira vez, presidida por uma mulher latino-americana, a equatoriana Maria Fernanda Espinosa. Ele está nos Estados Unidos acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB). Enquanto isso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, exerce a Presidência temporariamente.

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    Na sua fala, Michel Temer pediu a reforma do Conselho de Segurança da ONU, uma antiga reivindicação internacional do Brasil. Segundo Temer, o colegiado, que tem poder de vetar decisões tomadas pela organização, representa um mundo “que já não existe “. Criada em 1945, a ONU segue tendo neste seu principal espaço a composição quase que exclusiva de países que figuraram entre os principais vencedores da II Guerra Mundial.

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    O emedebista discursou a favor do desenvolvimento sustentável e do Acordo de Paris, de redução da emissão de poluentes, defendeu o combate ao tráfico de drogas e de armas, à lavagem de dinheiro, e à exploração sexual. O chefe de Estado brasileiro reafirmou que o país apoia a “solução de dois estados” no Oriente Médio, com a criação de um Estado palestino ao lado do Estado de Israel.

    Temer fez menção às eleições do próximo dia 7 de outubro. Ele classificou a democracia brasileira como “vibrante” e “lastreada em instituições sólidas”. O presidente afirmou que as lideranças que assumirão o poder político no país em janeiro de 2019 serão escolhidas diretamente pelo povo e a “alternância no poder é da alma da democracia”.

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