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Municípios devem participar do combate à violência, diz Alckmin no RJ

Em evento para prefeitos, em Niterói, tucano afirmou que cidades podem contribuir para reduzir crimes como os de roubo e latrocínio

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 8 Maio 2018, 14h55 - Publicado em 8 Maio 2018, 14h38

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, em um evento para prefeitos, em Niterói, que o governo federal deve liderar o combate ao tráfico de drogas e armas, e que os municípios precisam se envolver mais na segurança pública.

“Qual o governo mais importante? O das cidades. O ente mais importante precisa participar ativamente, com recursos. Polícia é ação no território. Foi aprovado o Sistema Único de Segurança Pública, e temos que trazer os municípios para reduzir latrocínio, roubo”, afirmou o tucano.

A 73ª Reunião Geral da Frente Nacional dos Prefeitos é o primeiro evento com múltiplos candidatos nesta fase de pré-campanha eleitoral. Os presidenciáveis discursam separadamente, depois de assistirem a um vídeo onde são mencionadas propostas discutidas pelos prefeitos nos últimos dias. O primeiro candidato a falar foi o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em sua participação, Alckmin defendeu as reformas tributária e da Previdência, além da redução do endividamento dos municípios e do custo Brasil. Ao falar da reforma política, disse que o país não tem “35 ideologias”: “Temos pequenas e médias empresas mantidas com dinheiro público.”

Em relação à área da saúde, o ex-governador de São Paulo propôs que as seguradoras sejam cobradas quando seus segurados forem atendidos em hospitais públicos. O valor arrecadado iria para estados e municípios, com benefício para o Sistema Único de Saúde. “Temos 23.000 leitos fechados, porque não há dinheiro para custeio, e 35.000 novas obras do Ministério da Saúde”, citou.

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Geraldo Alckmin também pontuou que não basta gerir bem recursos, é preciso aumentar seu volume. “Pode juntar os três governos, e a capacidade de investimento é pequena. O governo federal não investe quase nada, a dívida pública vai chegar a 80% do PIB. Vamos ter ano que vem o sexto ano de déficit primário, isso é insustentável. Temos que atrair investimento privado, com bons projetos e marco regulatório. Hoje sobra dinheiro no mundo, que deve crescer esse ano 3,8%”, afirmou.

Também falarão na reunião de prefeitos em Niterói os pré-candidatos Aldo Rebelo (SD), Álvaro Dias (PODE), Ciro Gomes (PDT), Guilherme Afif Domingos (PSD), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Manuela D’Ávila (PCdoB), Marina Silva (Rede) e Paulo Rabello (PSC). O deputado Jair Bolsonaro (PSL) não compareceu.

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